Dea Lucia Reprodução

Rio -  Entre os dias 28 e 30 de dezembro, a Globo exibe o especial de fim de ano 'Fé na Vida', logo após 'Um Lugar ao Sol'. A produção traz uma reflexão sobre a retomada de sonhos e projetos interrompidos durante a pandemia, que matou mais de 600 mil brasileiros. O especial também vai contar com a presença de Dona Déa Lúcia e Thales Bretas, mãe e marido de Paulo Gustavo, uma das vítimas da covid. 


Durante mais de dois meses, os repórteres Murilo Salviano e Tábata Poline percorreram dez estados de todas as regiões do Brasil atrás de histórias inspiradoras. “Nosso desafio era encontrar histórias de quem, apesar de estar sofrendo, decidiu seguir em frente, realizar um sonho ou mudar de vida. O brasileiro, em geral, é persistente, acredita e sonha. As pessoas contam de um jeito emocionante as histórias delas. É muito forte e, ao mesmo tempo, simples. É um Brasil real”, afirma Murilo.

A família, o trabalho e os sonhos são os três pilares que norteiam o programa. As gravações começaram no Terminal Rodoviário Tietê, em São Paulo, o maior da América Latina e principal ponto de chegadas e partidas do Brasil. Foi lá que conheceram o zelador Edinaldo, que estava a caminho de Tracunhaém, em Pernambuco, para rever a mãe, a quem chama carinhosamente de “Dona Moça”, após dois anos.

Visitaram também o barracão da escola de samba carioca São Clemente, que pretende homenagear Paulo Gustavo no próximo Carnaval. O especial encontrou Dona Déa Lúcia e Thales Bretas. Acompanhada da banda com quem se apresentava ao lado do filho, ela prepara uma versão em português da canção “Smile”, de Nat King Cole. “Sorrir faz tudo florir dentro de você”, ressalta Dona Déa Lúcia.

Na abertura do especial, a música “Amanhã”, de Guilherme Arantes, também ganha uma versão inédita, cantada por Glória Groove. “Amanhã, será um lindo dia, da mais louca alegria, que se possa imaginar... O programa resgata a essência do brasileiro. A esperança é, muitas vezes, a única coisa que as pessoas têm. Não romantizamos. A realidade é duríssima. É uma questão de resiliência obrigatória. Muitas vezes essas pessoas não sabem o que vão comer amanhã, mas têm a esperança de que vai melhorar. Está difícil? Está, mas acreditamos que vai melhorar”, resume Tábata.