Com isso, a União se resguarda de questionamentos e ações de outros estados por dar aval para o Rio obter empréstimos, mesmo tendo ultrapassado o limite de endividamento previsto em lei.
Na prática, isso não mudará muita coisa — ressaltam fontes do governo do Rio —, pois liminar do STF favorável ao estado permitirá que o plano de recuperação fiscal já seja implementado.
Segundo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, isso funcionará aos moldes do que ocorreu em 2016. O Supremo concedeu liminar aos estados suspendendo temporariamente o pagamento das dívidas com a União. E só em dezembro o Congresso aprovou o texto que tratava do assunto. O Rio negocia empréstimo bancário com aval da União entre R$4 bi e R$ 5 bi.