Rio - O consumidor carioca paga a cesta básica de alimentos mais cara do país, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O valor chegou a R$ 440,06, em abril, que corresponde a 46% do salário mínimo atual de R$ 954.
O Dieese também estimou que, o salário necessário para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, Saúde, Educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e Previdência seria de R$3.696,25, ou seja, 3,88 vezes o valor atual.
O açúcar foi um dos itens que diminuíram de preço junto com o óleo de soja, no Rio. Enquanto isso, o tomate, por exemplo, ficou mais caro em 4,43%. Outros produtos também subiram de preço, como batata, arroz, manteiga e leite integral.
Já insumos como café em pó, farinha de trigo, carne bovina, pão francês, banana, entre outros, ficaram mais baratos.
A alternativa para fugir dos produtos mais caros, o carioca pode substituir por outros mais em conta. A nutricionista Christinna Azevedo deu algumas dicas para o consumidor adotar outros itens mas sem que se perca os valores nutricionais que os alimentos oferecem.
Substituições
Por exemplo, se o leite está caro, é possível, segundo ela, consumidr verduras, aveia, ou até mesmo a banana, que está mais barata."O leite é um alimento rico em cálcio e proteína. No entanto, têm outros alimentos que podem ocupar o lugar dele", disse.
"Com a alta do preço do arroz, o carioca pode trocar pela batata doce para economizar. Inhame, aipim, macarrão também podem fornecer os nutrientes", acrescentou.
A manteiga também subiu de preço. "É um produto bem caro, em média R$ 10. Você pode usar o creme de leite para obter o mesmo valor nutricional. Se quiser umedecer a panela, pode colocar óleo de soja, que está mais barato também", completou a nutricionista.
*Estagiária sob supervisão de Max Leone