O Estado do Rio respondia por 8,75% dos domésticos no país, hoje tem 7,72% em relação ao contingente de trabalhadores do setor - Fernanda Dias/Agência O Dia
O Estado do Rio respondia por 8,75% dos domésticos no país, hoje tem 7,72% em relação ao contingente de trabalhadores do setorFernanda Dias/Agência O Dia
Por MAX LEONE

A definição do reajuste do piso regional deste ano ficará para depois da posse do governador eleito, Wilson Witzel (PSC). Ontem, a primeira reunião do Conselho Estadual de Trabalho terminou sem consenso sobre o aumento para as faixas salariais. A bancada dos trabalhadores propôs correção de 8,7%. Os representantes dos empregadores, no entanto, querem dar reajuste de 1,22%. Mesmo com a contraproposta dos empregados, de 6,95%, o encontro acabou sem aprovação. Nova reunião será dia 13 de dezembro.

Em 2018, o piso teve aumento de 5%. A correção entrou em vigor em março, retroativo a janeiro. Cerca de 170 categorias profissionais no estado são abrangidas, como empregadas domésticas, garçons, cozinheiros, pedreiros, pintores, cabeleireiros e manicures.

Mais de dois milhões de trabalhadores privados se beneficiam dos valores das faixas, que são: R$1.193,36 (faixa 1); R$1.237,33 (faixa 2); R$1.325,31 (faixa 3); R$1.605,72 (faixa 4); R$2.421,77 (faixa 5); e R$3.044,78 (faixa 6).

De acordo com um representante dos trabalhadores, a primeira proposta previa o reajuste do salário mínimo nacional de 5,45% para 2019, acrescido de 3,25% de aumento real (acima da inflação).

Os patrões propuseram 1,22%, que representa a previsão do INPC de 4,22%, diminuído de reajuste real de 3% que teria sido concedido ano passado. Na tentativa de fechar acordo, os trabalhadores apresentaram 6,95%: 5,45% mais aumento real de 1,50%. O que também não foi aceito.

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