Mercados continuam funcionando durante quarentena - Marcelo Camargo/Agência Brasil
Mercados continuam funcionando durante quarentenaMarcelo Camargo/Agência Brasil
Por *EDDA RIBEIRO

Rio - Alimentos essenciais no prato dos brasileiros, o arroz e o feijão devem subir em breve. A alta de custo deve ser de 25%, e, no critério dos varejistas, o consumidor final vai pagar cerca de R$ 2 a mais no quilo do alimento. Com média de R$ 3,99 no varejo, está valendo a pena garantir um estoque em casa.

O representante comercial Fernando Melo conta que as inundações no Rio Grande Sul, área de principal produção dos grãos no Brasil, levaram à possibilidade de aumento no preço. "As chuvas torrenciais atingiram parte da safra, e o produtor já começa a pedir mas pelos grãos", alega.

Rodrigo Almeida, gestor de compras do Grupo Torre, da Rede Supermarket, disse que a perda foi de quase 45% da safra. Para ele, em duas semanas, o preço do feijão preto e carioca, que são mais procurados, subirá 10%, e do arroz, 5%. Após um mês, ambos devem ter acréscimo de mais de 20% no custo nas prateleiras.

Melo acredita que a situação deve normalizar em março, com a nova safra, mas que o preço no comércio deve oscilar entre R$ 1 e R$ 2 mais caro a partir de fevereiro.

O especialista em varejo Marco Quintarelli já sinaliza ausência de alguns tipos de feijão à venda. "Ainda não se sabe o quanto o varejista vai repassar ao consumidor. Mas hoje, por exemplo, não tem feijão carioca no mercado, e consequentemente, há aumento de preço do feijão preto", justifica o especialista.

Até fim do estoque

Na Rede Unno, o feijão preto carreteiro sai a R$ 4,38 o kg; o feijão carioca bom cheff custa R$3,49, e o Arroz Carreteiro (5kg) é vendido a R$11,98. O quilo do feijão preto Combrasil sai a R$ 3,99 no Guanabara, que vende o arroz Prato Fino (5kg) a R$ 16,95.

No Prezunic, o feijão preto carioca Caldo Carioca sai por R$ 3,79, e o tradicional arroz Tio João, por R$ 17,99, o pacote de 5kg. O feijão preto é vendido a R$ 3,99 no Supermarket, e o arroz Palmares a R$ 13,99. O feijão Preto Carreteiro no Extra sai a R$ 3,99 o quilo, e o arroz Camil sai por R$ 12,99 (5kg).

Almeida orienta que o estoque dos alimentos pode ser feito, desde que bem armazenado. "Para conservar, é ideal guardar em local seco, arejado e sem umidade", completa.

*Estagiária sob supervisão de Martha Imenes

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