Se partilha for aprovada no STF, estado pode perder R$ 5,5 bilhões - Arquivo Agência Brasil
Se partilha for aprovada no STF, estado pode perder R$ 5,5 bilhõesArquivo Agência Brasil
Por Agência Brasil

Rio - A produção total de petróleo no país caiu 1% no resultado acumulado no ano passado, em comparação a 2017, mas chegou a crescer 4,8% em dezembro, comparativamente ao mês de novembro. Os dados fazem parte do Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural, divulgados hoje (4), pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Segundo a publicação, nos 12 meses do ano passado, a produção acumulada foi de 944,1 milhões de barris, com média diária de 2,586 milhões de barris.

Já a produção total de gás em 2018 foi de 40,8 bilhões de metros cúbicos (m³), com média diária de 111 milhões de m³. Neste caso, houve crescimento de 1% em relação à produção de gás natural acumulada de janeiro a dezembro de 2017.

Em dezembro do ano passado, a produção de petróleo e gás no Brasil totalizou 3,406 milhões de barris de óleo equivalente (petróleo e gás natural) por dia, sendo 2,691 milhões de barris diários de petróleo e 114 milhões de m³ diários de gás natural.

A produção de petróleo no período aumentou 4,8 % na comparação com o mês anterior e 3%, se comparada com dezembro de 2017. Já a produção de gás natural aumentou 1,2% em comparação ao mês anterior e 0,3%, se comparada com o mesmo mês de 2017.

Pré-sal

Segundo a ANP, a produção nos campos do pré-sal em dezembro totalizou 1,888 milhão de óleo equivalente por dia, um aumento de 3,9% em relação ao mês anterior.

Foram produzidos 1,5 milhão de barris diários de petróleo e 61,5 milhões de metros cúbicos diários de gás natural por meio de 85 poços produtores.

A participação do pré-sal na produção total nacional em dezembro chegou a 55,4%.

Aproveitamento do gás natural

Em dezembro do ano passado, o aproveitamento de gás natural no Brasil no alcançou 95,9% do volume total produzido. Foram disponibilizados ao mercado 57,8 milhões de m³ por dia.

A ANP informou, ainda, que a queima de gás totalizou 4,6 milhões de m³ por dia, um aumento de 10,3% se comparada ao mês anterior e de 20,2% em relação ao mesmo mês em 2017. “O principal motivo para o aumento da queima foi a continuidade do comissionamento da plataforma P-75, operando no campo de Búzios”, justificou a ANP.

As informações indicam também que o Campo de Lula, na Bacia de Santos, continuou sendo o de maior produção de petróleo e gás natural, tendo extraído, em média, 897 mil barris diários de petróleo e 38,5 milhões de m³ de gás natural.

Somente a Plataforma FPSO Cidade de Maricá, produzindo no Campo de Lula por meio de cinco poços a ela interligados, extraiu 150,6 mil barris diários e foi a instalação com maior produção de petróleo.

Os campos marítimos responderam por 96% do petróleo produzido no país e por 83,7% do gás natural. A produção ocorreu em 7.359 poços, sendo 711 marítimos e 6.648 terrestres. Já os campos operados pela Petrobras produziram 94,4% do petróleo e gás natural.

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