O terceiro trimestre de 2020 teve um avanço de 16,3% em relação ao segundo - Marcello Casal Jr./Agência Brasil
O terceiro trimestre de 2020 teve um avanço de 16,3% em relação ao segundoMarcello Casal Jr./Agência Brasil
Por O Dia

Rio - Os economistas do mercado financeiro mantiveram suas projeções para a Selic (a taxa básica de juros) no fim de 2019. O Relatório de Mercado Focus trouxe nesta quarta-feira, 6, que a mediana das previsões para a Selic este ano seguiu em 6,50% ao ano. Há um mês, estava no mesmo patamar. Já a projeção para a Selic no fim de 2020 seguiu em 8,00%, igual ao visto quatro semanas atrás.

No caso de 2021, a projeção também seguiu em 8,00%, igual ao verificado um mês antes. A projeção para a Selic no fim de 2022 permaneceu em 8,00%, mesmo patamar de um mês antes.

Em fevereiro, o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou a manutenção, pela sétima vez consecutiva, da Selic em 6,50% ao ano. Ao mesmo tempo, o BC indicou que os riscos de curto prazo relacionados ao cenário externo diminuíram e que deve manter "cautela, serenidade e perseverança" nas próximas decisões, "inclusive diante de cenários voláteis".

No grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções (Top 5) de médio prazo, a mediana da taxa básica em 2019 seguiu em 6,50% ao ano, igual a um mês antes. No caso de 2020, seguiu em 8,00%, igual a quatro semanas atrás.

A projeção para o fim de 2021 no Top 5 permaneceu em 8,00%. Há um mês, estava no mesmo patamar. Para 2022, a projeção do Top 5 também seguiu em 8,00%, igual ao visto um mês antes.

O Relatório de Mercado Focus foi divulgado nesta segunda-feira, às 12 horas, em função do carnaval. Os dados referem-se ao registrado até a última sexta-feira, dia 1º de março. Na segunda-feira, dia 4, não houve divulgação de dados por parte do BC.

Taxa básica no Canadá

O Banco Central do Canadá manteve, nesta quarta-feira, em 1,75% sua principal taxa básica de juros após alertar que "o crescimento enfrenta ventos contrários".

A entidade monetária, que tinha elevado 1,50% para 1,75% a taxa de outubro, destacou que uma nova revisão dependerá da "evolução do gasto dos consumidores, dos mercados de petróleo e das políticas comerciais mundiais"; especialmente as negociações entre Washington e Pequim.

"Os dados recentes levam a crer que a desaceleração da economia mundial foi mais forte e generalizada o que o banco havia previsto", diz a nota da entidade.

*Com informações de AFP e Estadão Conteúdo

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