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Segundo o Ibope, a parcela da população que fuma no Brasil permanece estável, em torno de 14%. Por outro lado, os fumantes que passam a comprar marcas ilegais de cigarros acabam fumando uma unidade a mais por dia. E o "mata-rato" está cada vez mais presente. Em 2015, a parcela do mercado inundada por cigarros ilegais no Brasil era de 39%. Em 2019, deve fechar em 57%. Se essa tendência se mantiver, em 2020 as perdas para o país chegarão a R$ 250 bilhões.

O cigarro ilegal tem uma participação cada vez maior por um motivo bem simples: a vantagem econômica que a atividade traz. Enquanto aqui os impostos sobre o cigarro partem de 71%, podendo chegar a 90%, no Paraguai a alíquota é de irrisórios 18%.

A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) apoia a redução da carga tributária. A elevada alíquota de ICMS para o cigarro acaba fortalecendo a cadeia do contrabando. "O estado precisa entender que reduzindo a tributação, aumenta-se o volume de vendas do cigarro formal, com maior arrecadação", afirma Rodrigo Barreto, gerente Jurídico Tributário da Firjan.

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