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No estado do Rio, o volume de cigarros contrabandeados caiu de 43% para 41% no último ano, segundo o Ibope. A queda, ainda tímida, pode ter sido influenciada pela força-tarefa que tem sido feita para reprimir o mercado ilegal. E 87% deste volume é vendido no varejo formal (padarias, bares, restaurantes, bancas de jornal etc).

Já em anos anteriores, o crescimento do contrabando foi expressivo. Em 2015, o mercado ilegal tinha 19% de participação, passando para 30% em 2016, e para 44% em 2017.

Isso se deve a diversos fatores, sendo um deles o aumento da diferença de preços entre o cigarro legal e o ilegal - ficou ainda mais vantajoso consumir o contrabandeado, o que contribuiu para o aumento da sua participação no mercado. Além disso, foi um período em que o crime organizado e as milícias descobriram a lucratividade deste negócio. Não se pode deixar de citar a crise financeira no estado, que criou um cenário favorável ao consumo de produtos mais baratos.

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