Dá para sentir cada vez mais o preço da cesta básica pesar no bolso, especialmente quando chega o fim de ano. Entre outubro e novembro de 2019, o custo do conjunto de alimentos essenciais aumentou em nove capitais no país. Entre elas, o Rio é tem quarta a cesta básica mais cara, ao custo médio de R$ 455,37. Esse valor leva em consideração uma família composta por dois adultos e duas crianças.
O Rio fica atrás apenas de Vitória, São Paulo e Florianópolis. Os dados são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Para ajudar na hora das compras, O DIA fez um levantamento de promoções dos itens mais importantes na alimentação e destacou dicas dadas por especialista. Tudo para dar orientações de como o consumidor pode enfrentar a cesta mais cara.
Ao seguir algumas recomendações de Gilberto Braga, professor e economista do Ibmec e da Fundação D. Cabral, a previsão é de uma economia de até 50%, de acordo com o próprio professor.
Para começar, uma alternativa para driblar os preços é justamente buscar e fazer uma pesquisa de ofertas. "Já que estamos na época de Natal, esses itens têm muito mais possibilidade de promoções", afirma.
O economista aconselha substituir itens mais caros por mais baratos. Isso pode ser conseguido ao evitar marcas tradicionais e usar marcas próprias. Se o consumidor estiver com o 13º salário em mãos, "uma recomendação é aproveitar as promoções para fazer um estoque de alimentos", orienta.
PROMOÇÕES
No Assaí, a farinha de trigo Rosa Branca (kg) sai por R$2,38 até hoje. Já no Guanabara, a farinha de trigo Boa Sorte tradicional (kg) está por R$2,69 até amanhã.
Para não faltar o tradicional cafézinho, no Guanabara, o café Pilão (500g) está por R$8,98. No Supermercado Cristal, o café 3 Corações (500g) custa R$7,79 até o dia 15 de dezembro.