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Sem se posicionar sobre o ataque dos Estados Unidos contra o Irã, o presidente Bolsonaro reconheceu ontem que a ação militar norte-americana, que resultou na morte do comandante de alto escalão da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã, deve impactar no preço dos combustíveis no Brasil. Bolsonaro descartou a possibilidade de tabelar o preço para controlar impactos.

O ataque ordenado pelo presidente norte-americano, Donald Trump, nas proximidades do Aeroporto de Bagdá vai acirrar o clima de tensão e provocar reflexos em todo o mundo. Apesar de admitir a preocupação com reflexos da crise internacional sobre a economia do país, o governo não pretende intervir em políticas de preços dos combustíveis.

"Que vai impactar, vai. Agora vamos ver nosso limite aqui, porque já está alto, e se subir mais, complica. Mas não posso tabelar nada. Já fizemos esse tipo de política de tabelamento antes e não deu certo. Vou agora conversar com quem entende do assunto", completou.

Bolsonaro voltou a defender a quebra do monopólio da Petrobras como uma alternativa para baratear os combustíveis.

Mesmo com a alta do petróleo no mercado internacional, importadores apostam que a Petrobras não vai rever os seus preços. Com isso, a perspectiva é que não se movimentem. A Associação dos Importadores de Combustíveis (Abicom) aguarda posicionamento da estatal para a semana que vem.

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