Por Marina Cardoso

Para os contribuintes que declararam Imposto de Renda nos exercícios entre 1967 e 1983 e que usaram parte da restituição para adquirir cotas de fundos, é possível que ainda tenham saldo a ser retirado, mas não sabem. Anteriormente aplicados no Fundo 157, fiscalizado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os valores foram desmembrados e redirecionados para diversas instituições financeiras. A CVM não divulga dados atualizados do saldo. 

Os interessados em saber se há algum dinheiro esquecido e que pode ser resgatado, é necessário acessar o site da CVM www.cvm.gov.br. (Confira o quadro ao lado com um passo a passo para explicar como o cotista pode buscar informações). 

Caso a pesquisa indique que o contribuinte tem aplicação a ser retirada, o interessado deve procurar a instituição financeira do fundo para onde foram repassados os valores do saldo. No site da CVM, há uma tabela que indica quais fundos foram desmembrados para determinadas administradoras, além de endereços de contatos. Dessa forma, terá informações sobre como sacar o saldo.

VALORES DISTRIBUÍDOS

Os valores do fundo foram distribuídos a instituições financeiras, como Itaú Unibanco, Bradesco e Santander, entre outras. 

Criado pelo Decreto Lei 157, de 10 fevereiro de 1967, o Fundo 157 tratava-se de uma ação oferecida aos contribuintes de utilizassem parte do Imposto de Renda para comprar cotas de aplicação de instituições financeiras que era de livre escolha do aplicador. 

Entre os anos de 1967 e 1983, a Receita permitia investir uma parcela dos vencimentos retidos pelo IR em ações do fundo que deixou de existir em 1985.

A CMV orienta a busca por informações, pois muitos contribuintes podem ter esquecido o investimento durante esses anos. Em caso de morte do titular, os herdeiros têm direito ao dinheiro. Para isso, será necessário apresentar documentos, por exemplo, certidão de óbito e o comprovante de parentesco para confirmar a relação com o cotista morto. 

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