Rio de Janeiro 16/01/2020 - Dicas de compra de ventiladores. Na foto acima Tatiana da Silva Reis. Foto: Luciano Belford/Agência O Dia - Luciano Belford/Agência O Dia
Rio de Janeiro 16/01/2020 - Dicas de compra de ventiladores. Na foto acima Tatiana da Silva Reis. Foto: Luciano Belford/Agência O DiaLuciano Belford/Agência O Dia
Por Letícia Moura*
Rio - O maçarico está ligado sob o Rio de Janeiro e com as altas temperaturas a população busca de soluções para se refrescar e trazer conforto para casa. O movimento deverá se refletir no de 50% aumento das vendas de ventiladores, segundo o Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio (CDLRio). Para ajudar a amenizar o calorão, O DIA mostra como o consumidor deve escolher escolher o produto ideal, tanto em relação ao ambiente, como para não pesar no bolso.
O especialista em varejo Marco Quintarelli aconselha que sejam colocados na balança para análise o melhor custo benefício. "Sugiro o produto mais simples em relação ao custo benefício, mas que atenda à necessidade. Porque agora é muita procura e pouca oferta, então opte pelo que está mais em conta", indica.
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Para a compra não pesar tanto na conta de luz, os consumidores precisam ficar atentos à etiqueta do Inmetro e no Selo Procel, este último certifica a eficiência energética. Já a do Inmetro mostra o consumo de energia dos eletrodomésticos, classificando de A até G. Com a classificação A, o produto tem menor custo de energia, então esse apresenta a melhor saída para economizar. O G é menos eficiente.
A cuidadora de idosos Tatiana Reis, 38, avaliou potência, preço e ruído do ventilador antes comprar. Ela comparou preços em lojas físicas e onlines, mas encontrou mais vantagem em loja de rua. "Antes de comprar, pesquisei em outras lojas físicas e onlines. Estava mais caro na internet".
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Medida BTU
Outro ponto relevante é que a potência dos aparelhos de ar-condicionado é calculada em BTU (British Thermal Unit), ou Unidade Térmica Britânica. Quanto maior o número de BTUs, mais potente é o equipamento. "Uma das dicas é ver a capacidade de BTU adequada em relação ao espaço, às vezes a pessoa compra errado, um aparelho que refresque menos ou mais. Ele precisa ver a quantidade de BTU por espaço", explica Marco.
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O que é preciso saber antes comprar ar-condicionado
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De acordo com especialistas, é necessário coletar alguns dados importantes sobre o local de instalação do ar-condicionado, porque pode fazer diferença na hora de escolher o modelo.

O comprimento e a largura do espaço, por exemplo, é inevitável para saber a potência do aparelho. Contabilize também quantas pessoas convivem no ambiente. Além do número de aparelhos eletrônicos ligados e a quantidade de janelas, que fazem diferença na especificação técnica do ar-condicionado.

O primeiro ponto para se preocupar é a rede elétrica. Normalmente, os aparelhos de ar-condicionado são 220v, por isso confira se a rede da sua casa abastece esse tipo de alimentação elétrica. Se na residência não for 220v será necessário fazer a mudança do padrão com um funcionário especializado para não correr riscos.

Para quem não quer ter dor de cabeça com as instalações, que ainda dependem de uma grana extra, prefira os modelos portáteis, eles só precisam ser posicionados próximos à janelas. O tubo extensor vai na janela ou sacada para realizar a troca de ar com o ambiente. Entretanto, os portáteis são mais indicados para espaços menores e normalmente são menos silenciosos que os Split.

Já os aparelhos de janela e os Split deixam parte do ar-condicionado na parte externa do ambiente, pode ser um problema para fachadas de prédios. Se você mora em apartamento, busque se informar quanto às orientações do seu condomínio.

Os modelos mais antigos com a parte traseira para fora da parede podem ser mais baratos, mas consomem mais energia e produzem mais ruído. Já os Split Inverter, por terem tecnologia mais avançada, são silenciosos e econômicos. A parte que laça o ar fica localizada internamente, enquanto a parte resfriadora fica na área externa.
Confira dicas de especialistas
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Segundo especialistas, o primeiro passo é levar em conta a eficiência energética para minimizar os gastos no orçamento do consumidor. O ideal é dar prioridade a modelos que consumam menos energia, estes geralmente são identificados por selos que certificam a eficiência. É imprescindível evitar os aparelhos que gastam mais.

Outro quesito para se ter atenção é o nível de ruído produzido pelo produto. Ainda mais se ele for instalado em ambientes que necessitam ser mais silenciosos para não causar desconforto, como quarto ou até mesmo escritório.

É importante escolher um modelo de ventilador que apresente algumas variações de velocidade. Desta forma, o consumidor poderá utilizá-lo não apenas no verão, mas em outras estações também.

Para quem pretende comprar um ventilador de teto ou parede, é preciso levar em consideração o tamanho do ambiente, são ideais para locais de 15 a 30 metros quadrados, dependendo da potência. Já que a vazão de ar ventilado deve se proporcional ao espaço para suprir a temperatura desagradável.

A última dica não é a menos importante, pelo contrário, mas o consumidor precisa priorizar os aparelhos mais resistentes. Para isso, é preciso observar a reputação do fabricante, então é válido pesquisar na internet os feedbacks das pessoas que já adquiriram anteriormente o ventilador da empresa.

Os modelos de mesa cobrem espaços menores e são menos potentes, mas geralmente são silenciosos, e mais práticos porque é possível colocar diretamente no chão ou em cima de algum móvel. Já os de colunas, também são transportáveis e tem a potência parecida. Mas cobrem uma área maior e tem a altura regulável para maior conforto.

Os de torre, em contrapartida, são mais potentes que os de mesa ou coluna, refrescam uma área maior e apresentam mais opções de velocidade. Para quem economizar mais, os de teto gastam menos energia, mas é importante ter cuidado com a altura do teto.
*Estagiária sob supervisão de Max Leone