No terceiro trimestre de 2019, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 11,8% - Reprodução da Internet
No terceiro trimestre de 2019, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 11,8%Reprodução da Internet
Por O Dia

Mais de 67,5 mil pedidos de seguro-desemprego pendentes pelo saque imediato do FGTS foram revisados e liberados para que os trabalhadores que foram demitidos possam receber o benefício. De acordo com a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, o pagamento das parcelas para esse grupo está agendado para a partir de 28 de janeiro. Os segurados estavam com dificuldade de receber por conta de divergências de informações entre o saque imediato do fundo e a concessão do seguro-desemprego.

Conforme a secretaria, os benefícios solicitados desde a última segunda-feira deveriam ser liberados automaticamente. A pasta garantiu que os pedidos que não possuíam outros impedimentos já foram liberados e novas solicitações não devem ser bloqueadas.

Caso aconteça, haverá novo reprocessamento. A consulta à situação do pedido deve ser feita pelo trabalhador pela internet ou pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital.

ACERTO DO SISTEMA

O Ministério da Economia informou que começou o acerto nos seus sistemas para solucionar os problemas, com apoio da Caixa Econômica Federal. As reclamações foram detectadas ainda no mês de dezembro do ano passado.

Em muitos casos, o dinheiro do saque imediato do FGTS foi depositado automaticamente na conta dos trabalhadores, bloqueado a liberação do seguro-desemprego de quem foi demitido em seguida. Têm direito ao seguro quem foi demitido sem justa causa, que também pode sacar o fundo FGTS mais a multa de 40% sobre o total.

A liberação do seguro-desemprego acontece sempre 30 dias após o pedido de retirada. Com a divergência no sistema, centenas de trabalhadores tiveram o prazo estendido para até 60 dias.

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