O meio rural concentra o maior número de registros, com 87% dos casos
 - Ministério Público do Trabalho - Divulgação
O meio rural concentra o maior número de registros, com 87% dos casos Ministério Público do Trabalho - Divulgação
Por O Dia

Mais de mil pessoas foram resgatadas na condição de trabalho escravo no ano passado. De acordo com levantamento da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), em 111 dos 267 estabelecimentos fiscalizados, houve a caracterização da prática com 1.054 pessoas encontradas nessa condição. O levantamento apresentado ontem, Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, aponta que o número de denúncias aumentou, com 1.213 em todo o país, enquanto em 2018 foram 1.127. Somente o Ministério Público do Trabalho (MPT) tem 1,7 mil investigações.

O meio rural concentra o maior número de registros (87%): produção de carvão vegetal (121); café (106); criação de bovinos (95); comércio varejista (79); cultivo de milho (67). O trabalho escravo urbano também fez 120 vítimas, a maior parte na confecção de roupas (35). Também houve registros na construção civil (18), em serviços domésticos (14), construção de rodovias (12) e serviços ambulantes (11).

 

Minas tem mais ocorrências
Publicidade
Minas Gerais foi o estado com mais fiscalizações (45) e teve o maior número de trabalhadores em condição análoga à de escravo (468). São Paulo e Pará tiveram 25 ações, cada. Em SP foram resgatados 91 trabalhadores e no Pará, 66. O maior flagrante em um único estabelecimento foi no Distrito Federal, onde 79 pessoas trabalhavam em condições degradantes para seita religiosa. Operações ocorreram em Roraima, devido ao número de imigrantes venezuelanos.
Você pode gostar
Comentários