O Estado do Rio respondia por 8,75% dos domésticos no país, hoje tem 7,72% em relação ao contingente de trabalhadores do setor - Fernanda Dias/Agência O Dia
O Estado do Rio respondia por 8,75% dos domésticos no país, hoje tem 7,72% em relação ao contingente de trabalhadores do setorFernanda Dias/Agência O Dia
Por Marina Cardoso

Ainda não há previsão para o reajuste do piso regional do estado, mesmo no terceiro mês deste ano. Isso porque a Secretaria Estadual da Casa Civil e Governança do Rio informou que o governador Wilson Witzel não entregou a proposta de correção das faixas salariais à Assembleia Legislativa do do Rio (Alerj). Sem um acordo, categorias como empregada doméstica e zeladores ficam sem correção salarial. 

No ano passado, o Conselho Estadual de Emprego, Trabalho e Renda (Ceterj) encaminhou ao governador duas propostas apresentadas pelas bancadas dos trabalhadores e dos empresários para reajustar os valores das seis faixas do piso regional. Os representantes dos trabalhadores reivindicam 6% de correção, enquanto os patrões propõem que os salários fiquem sem aumento este ano.

"Com essa indefinição do reajuste do piso regional, se acumula e fica mais complicado para os trabalhadores, pois os resíduos se aglomeram mês a mês", alega Carlos Alberto Liveira Lima, representantes dos empregados e presidente do conselho.

VALORES

Com a proposta de reajuste de 6%, por exemplo, o piso das empregadas domésticas, na faixa 1, passaria a ser de R$ 1.312,39. Já a 2 passaria a R$1.360,75, 3 seria de R$1.457,51 e 4 subiria para R$ 1.765,88. Além da diferença de percentual de reajuste, a proposta da bancada dos trabalhadores tem diferenciais em relação à patronal, como a inclusão do trabalhador jovem aprendiz no piso regional, entre outros pontos, como a recomposição do poder de compra.

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