Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) aprovou o Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) na última terça-feiraPaulo Carneiro/Parceiro/Agência O Dia

A aprovação do Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA), votado pela Comissão de Orçamento da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), na última terça-feira, 21, gerou dúvidas entre o funcionalismo público estadual. Isso porque, esses servidores estão na expectativa de receber o reajuste salarial que deve custar cerca de R$ 3 bilhões aos cofres públicos e essa quantia não teria entrado nas contas dos R$ 85 bilhões que o governo pretende arrecadar e gastar no ano que vem. No entanto, a recomposição salarial foi garantida pelo secretário de Planejamento e Gestão José Luís Zamith.
De acordo com a Secretaria Estadual de Planejamento e gestão, o reajuste dos servidores está garantido para o próximo ano e está incluso no gasto com pessoal. "A recomposição salarial dos servidores está garantida para o próximo ano e será incluída dentro do gasto com pessoal. A verba para o reajuste é de aproximadamente R$ 3 bilhões. O recurso virá do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social", informou a secretaria. 
José Luís Zamith, gestor da pasta, garantiu que a recomposição salarial deve cair na conta dos funcionários públicos já em janeiro do próximo ano, mas que deve respeitar o teto de gastos estabelecido. 
"Os reajustes serão pagos em janeiro, eu posso garantir. Mas temos um teto a respeitar. Ao longo do ano, faremos a gestão dos nossos recursos para que os pagamentos sejam honrados e não fiquemos em déficit. Será necessária a ajuda de todos para que façamos este 'esticamento' no orçamento", ponderou. 
Com a aprovação da proposta, ficou estabelecida a estimativa, pelo orçamento de 2022, que o Estado arrecade e invista R$ 85 bilhões, sem previsão de déficit nas contas.