Ambiente metaverso e presencial são gratuitos, só precisa se inscreverDivulgação

O Rio de Janeiro sediará, entre 1 e 4 de setembro, a quinta edição da maior maratona de programação latino-americana, o Hacking.Rio. Os participantes, ou os hackers do bem, trabalharão no desenvolvimento de protótipos funcionais de base digital, aplicativos, apis e marketplaces. A partir daí, produtos e serviços poderão ser validados para aplicação nas cidades. Segundo a organização do evento, o foco dos projetos é resolver preocupações reais do cidadão, tais como desafios para melhoria no sistema público de atendimento na saúde, educação, segurança e outros temas de necessidades básicas para a sociedade.
A realização será em formato híbrido, no metaverso e no HR-Experience, presencialmente. Durante 42 horas os dois ambientes serão palco de interações entre os hackers do bem — ou hackathoners, como são chamados os participantes — para solucionar desafios relacionados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Equipes, mentores, instituições de ensino e comunidades techs de todo o Brasil e exterior poderão se inscrever gratuitamente pelo site.  
Os hackers do bem são estudantes e profissionais da área de TI, tecnologia, programadores, desenvolvedores, engenheiros softwares, cientistas de dados, design, UX, UI, marketing, negócios, integrantes de equipes de universidades, escolas técnicas, centros de pesquisas, comunidades techs, startups, de diversos tipos de especialidades — como IA (inteligência artificial), IoT (internet das coisas), blockchain, realidade aumentada, games etc.
Iniciativas de sucesso
Cerca de 600 projetos já foram desenvolvidos até hoje e conectados ao mercado, impactando a vida de 350 mil pessoas. Um dos serviços implantados foi o Desafio Cedae da equipe vencedora do Hacking.Rio 2021 que criou um dispositivo de monitoramento da qualidade da água em tempo real, que previne qualquer alteração no produto fornecido antes de chegar ao consumidor. Outro grupo vencedor apresentou um projeto de melhoria da mobilidade e transporte na Rocinha. Os participantes foram convidados a apresentar sua solução no Global Transportation, na Suécia.
Na primeira edição do evento, o Hacking.Rio 2018 registrou 2,8 mil participantes; em 2019, foram 3,5 mil. Em 2020, por conta da pandemia, o encontro foi realizado em uma plataforma própria que permitia a interação entre equipes e mentores. Foram especialistas e líderes globais de 17 países, alcançando mais de 170 mil pessoas, com aproximadamente 5,5 mil participantes inscritos.

Segundo a CEO do evento, Lindalia Junqueira, a edição deste ano é muito significativa. "“O Hacking.Rio 2022 marca o retorno dos eventos presenciais e, por isso, teremos o HR-Experience no BlockchaIN Rio Festival, com ativações, talks e hackathoners programando durante o fim de semana. Porém a grande diferença desta edição para as quatro anteriores é a maratona que ocorrerá em um ambiente de Metaverso, exclusivamente desenvolvido para o evento", disse.
A experiência presencial (Hacking.Rio Experience) vai ocorrer em um espaço de 1300² metros quadrados no festival BlockchaIN Rio, localizado no Pier Mauá, na Zona Portuária. O ambiente colaborativo conta com internet e estações de trabalho. Todas as atividades da maratona online serão transmitidas simultaneamente. As inscrições estão abertas até 10 de agosto.