Mais de 208 mil unidades carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus foram entreguesMarcelo Camargo/Agência Brasil
Na avaliação do presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Jr., o resultado consolida a tendência de recuperação do mercado Segundo ele, a escassez de peças nas linhas de montagem já não é mais tão limitante quanto no início do ano, permitindo maior equilíbrio entre oferta e demanda.
"A crise de abastecimento arrefeceu um pouco e já não impede que o consumidor encontre o modelo desejado, salvo alguns casos pontuais. Os números refletem esse cenário", comenta o executivo
Desde dezembro de 2020, quando foram vendidos 244 mil veículos no País, não se via número tão alto num único mês. Com mais carros à disposição do mercado, a média diária de vendas, que girou entre 8,5 mil e 8,7 mil entre maio e julho, passou pela primeira vez neste ano de 9 mil unidades.
Além da melhora na oferta de produtos, com menor frequência de paradas de produção nas montadoras, o desempenho segue o corte, ampliado no mês passado para 24,75%, das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis.
Só no segmento de carros de passeio e utilitários leves, como picapes e vans, as vendas tiveram em agosto alta de 22,5% no comparativo interanual e de 14,8% frente a julho. Foram vendidas 194,1 mil unidades nesse segmento durante o mês passado.
Na disputa entre as marcas, a Fiat lidera as vendas no acumulado do ano, com participação de mercado de 22%. Na sequência, aparecem General Motors (14,4%), Volkswagen (12,9%) e Toyota (10,1%).
No mercado de caminhões, as vendas, de 12,3 mil unidades no mês passado, caíram 2,8% no comparativo interanual. Frente a julho, as entregas de caminhões tiveram alta de 8,6%.
Já as vendas de ônibus avançaram nos dois comparativos: 26,2% frente a igual período do ano passado e 31,3% em relação a julho, totalizando 2 mil unidades no mês passado.
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