Conselho de administração da companhia ainda vai dar a última palavra, diz o executivoFernando Frazão/Agência Brasil
De acordo com Dahan, a última palavra sobre o plano ainda terá de ser dada pelo conselho de administração da companhia, que foi renovado em agosto, inclusive com a eleição de dois nomes indicados pelo governo Bolsonaro que chegaram a ser rejeitados pelos órgãos de controle interno da Petrobras (os comitês de elegibilidade e de pessoas).
"Acho que é assunto superado, já foi debatido exaustivamente. O mais importante é que a governança da Petrobras tem suas definições, tanto o regimento interno como no estatuto e na Lei das Estatais, e esses processos foram seguidos", argumentou.
Pré-sal
Segundo ele, o foco da estatal continua no pré-sal, mas também estão previstos investimentos no segmento de refino. "Ele [o plano] vem com a mesma consistência que nós apresentamos nos últimos anos, é um plano que tem foco no Brasil, com o desenvolvimento nas áreas do pré-sal, e com bastante investimento, não apenas em exploração e produção, mas também no dowstream", disse Dahan.
Ainda de acordo com o diretor, o planejamento está sendo desenhado e não é possível divulgar o valor que será investido, ou se já incluirá novos projetos para a diversificação dos negócios da estatal diante da transição energética, como usinas eólicas offshore.
"Do ponto de vista de transição energética, a gente pretende prosseguir consistentemente com aquilo que a gente já fez, olhar projetos de descarbonização focados no desenvolvimento de produtos renováveis e, obviamente, buscando a transição através da diversificação rentável, ou seja, quais novos negócios ou atividades a Petrobras pretende focar imaginando um universo de longo prazo", explicou o executivo.
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