Em um ano, 3,994 milhões deixaram o desempregoMarcelo Camargo/Agência Brasil

O número de desempregados no Brasil foi estimado 9,460 milhões no trimestre encerrado em setembro, o menor contingente desde dezembro de 2015, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada quinta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em um ano, 3,994 milhões deixaram o desemprego.
Já em relação às vagas, o país registrou a abertura de 1 milhão de oportunidades no mercado de trabalho em apenas um trimestre. De acordo com os dados, a população ocupada alcançou um recorde de 99,269 milhões de pessoas no trimestre encerrado em setembro. Em um ano, mais de 6,293 milhões de pessoas encontraram uma ocupação.
População inativa e nível de ocupação

A população inativa somou 64,729 milhões de pessoas no trimestre encerrado em setembro, 10 mil a mais que no trimestre anterior. Em um ano, esse contingente encolheu em 727 mil pessoas.

O nível da ocupação — percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar — passou de 56,8% no trimestre encerrado em junho para 57,2% no trimestre até setembro. No trimestre terminado em setembro de 2021, o nível de ocupação era de 54,1%.

Desalento

Segundo o IBGE, o Brasil registrou 4,258 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em setembro. O resultado significa 7 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em junho, um recuo de 0,2%. Em um ano, 887 mil pessoas deixaram a situação de desalento, queda de 17,2%.

A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade — e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.