Nas lojas físicas, os problemas foram solucionados de imediato após intervenção dos agentesDivulgação/Procon-RJ

O Procon-RJ encontrou 67 irregularidades em 161 estabelecimentos, entre físicos e virtuais, que foram fiscalizados pelo órgão durante a Black Friday, na última sexta-feira (25). A fiscalização foi realizada em mais de 50 sites e em alguns deles foram encontrados indícios de maquiagem de preços.
A ação resultou na notificação de oito sítios eletrônicos e abertura de cinco processos administrativos, sendo um deles sancionatório. Nas lojas físicas, os problemas foram solucionados de imediato após intervenção dos agentes do Procon RJ. Apenas uma loja não se adequou. Ela foi autuada e terá 15 dias para apresentar defesa.
Desde outubro, a autarquia fez um monitoramento em mais de 600 produtos para ajudar o consumidor na comparação de preços e identificar falsos descontos. Durante o período, foi lançada uma cartilha educativa específica para o evento.

"Buscamos com esse trabalho garantir a lisura do evento que, segundo a Fecomércio, movimentará mais de R$ 3 bilhões na economia fluminense. É importante observarmos que os lojistas, com o passar dos anos, estão cada vez mais conscientes e respeitando as características do evento. O trabalho que realizamos coíbe abusos", explicou o presidente do Procon-RJ, Cássio Coelho.

De acordo com Coelho, durante o período da Black Friday, os problemas mais encontrados foram na exposição dos preços. Nesta situação, o fornecedor chamava atenção para o valor da parcela e não para o preço real à vista. Com isso, o consumidor era induzido ao erro, uma vez que a informação não estava expressa de forma clara.

"Outro problema encontrado foi a indicação de um determinado valor de desconto que na realidade não era aplicado, pois não havia qualquer produto com aquele abatimento no estabelecimento", contou o presidente do Procon-RJ.