Sem reajuste desde 2019, os funcionários do BC foram uma das categorias mais aguerridas na campanha salarial no ano passadoMarcello Casal JrAgência Brasil
Servidores do Banco Central aceitam reajuste salarial de 9% a partir de maio
Trabalhadores afirmam que agora irão lutar por reestruturação de carreira
Os servidores do Banco Central (BC) aceitaram a proposta de reajuste salarial de 9% a partir de maio e agora lutarão pela reestruturação da carreira, de acordo com o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários da autarquia (Sinal), Fábio Faiad. Os trabalhadores da autoridade monetária tiveram reunião virtual nesta quinta-feira, 16, com a diretora de Administração do BC, Carolina de Assis Barros.
"A reunião foi positiva. Informamos à diretora que aceitamos a proposta do governo de reajuste emergencial geral e vamos buscar agora uma reposição salarial para os próximos anos, além da reestruturação da carreira. Queremos usar o projeto base do ano passado que já vinha sendo negociado com o então Ministério da Economia e com a Casa Civil", acrescentou Faiad.
Após pressão dos servidores, o governo melhorou a proposta de reajuste salarial do funcionalismo público federal este ano. A oferta feita no dia 10 deste mês foi de um aumento de 9% a partir de maio, melhor em relação ao percentual apresentado antes, de 8,4% a partir de abril.
Segundo o Ministério da Gestão, o novo valor cabe na reserva do orçamento para este fim, de R$ 11,2 bilhões. Sem reajuste desde 2019, os funcionários do BC foram uma das categorias mais aguerridas na campanha salarial no ano passado.
Os servidores do órgão ficaram em greve de abril a junho, prejudicando diversos serviços e publicações da autarquia.
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