A soja é um dos produtos listados na Lei Antidesmatamento do Parlamento EuropeuDivulgação

Brasília – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e entidades do setor produtivo se reuniram nesta quinta-feira, 16, com representantes da Comissão Europeia para discutir a Lei Antidesmatamento. 
Em novembro de 2021, a comissão enviou ao Parlamento Europeu uma proposta criando um sistema de diligência devida (due diligence), com o objetivo de evitar a entrada de carne bovina, cacau, café, óleo de palma, soja e madeira provenientes de áreas desmatadas ou com degradação ambiental nos países que compõem o bloco. A proposta de legislação também sugere a criação de um sistema de benchmarking considerando o risco associado ao desmatamento dos países de origem dos produtos, sendo classificados em baixo, médio e alto risco.

Durante o encontro, o diretor-geral de Meio Ambiente da Comissão Europeia, Bojan Grlas, apresentou o objetivo e os principais pontos da proposta que está em discussão na Comissão, no Conselho da União e Parlamento Europeu.

Para a diretora Relações Internacionais da CNA, Sueme Mori, foi um momento importante para que o setor privado discutisse pontos técnicos da legislação e apontasse as principais preocupações de suas cadeias produtivas. “Esse foi o primeiro diálogo com a Comissão Europeia, mas a ideia é continuar a conversa com cada setor”, explicou.

Além de Bojan, participaram da reunião representantes da Delegação da União Europeia no Brasil, sendo eles o conselheiro para o Clima, Laurent Javaudin, a conselheira, Pilar Blanco, o chefe de Cooperação, Stefan Agne, a oficial de Programa, Stephanie Horel, e o oficial de Comércio, Miguel Castro.