Ministro da Justiça, Flávio DinoFabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta terça-feira, 16, que a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) vai fiscalizar o impacto das reduções de preço anunciadas pela Petrobras para os consumidores finais.

Nesta terça, a estatal anunciou a redução dos valores do gás de cozinha (GLP), do diesel e da gasolina. As quedas são referentes ao valor de venda da Petrobras para as refinarias. O preço que chega ao consumidor, porém, ainda depende do restante da cadeia de abastecimento.

"Estou determinando à Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça ações coordenadas nacionalmente para fiscalizar o benefício efetivo aos consumidores", anunciou Dino.

Com a medida, os preços dos combustíveis terão as seguintes reduções:

- gasolina: - R$ 0,40 por litro (-12,6%);
- diesel A: - R$ 0,44 por litro (-12,8%);
- GLP: - 8,97 por botijão de 13 kgs (-21,3%).
No início da manhã, a empresa anunciou a mudança na política de preços, deixando de ter a Paridade de Preço de Importação (PPI) como única métrica analisada.
A nova política vai considerar o "custo alternativo do cliente" e o "valor marginal para a Petrobras", e não parâmetros internacionais, como o petróleo e o dólar, da maneira que é feito desde 2016.

"Esse modelo maximiza a incorporação de vantagens competitivas, sem se afastar absolutamente da referência internacional dos preços", disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.