O município do Rio de Janeiro concentra o maior número de beneficiários do programa Foto Ascom/Divulgação

O início do pagamento de junho do Bolsa Família, nesta segunda-feira, 19, vem com uma série de ineditismos no Rio de Janeiro. O valor médio dos repasses às 1,8 milhão de famílias contempladas pelo programa do Governo Federal chega a R 687,72. Em maio, eram R 660. O investimento total repassado aos 92 municípios é de R 1,25 bilhão, mais de R 50 milhões acima do registrado no último mês.

A principal novidade é a entrada em vigor do Benefício Variável Familiar. Ele garante um adicional de R 50 a gestantes e a dependentes de 7 a 18 na composição familiar. No Rio de Janeiro, há 1,1 milhão de pessoas contempladas, a partir de um repasse de R 55 milhões. São 49,5 mil gestantes, 904 mil crianças de sete a 12 anos e 170 mil adolescentes (12 a 18).

O Bolsa Família garante o mínimo mensal de R 600 a cada família. Desde março, também assegura um adicional de R 150 a cada criança de zero a seis anos na composição familiar (Benefício Primeira Infância). Em junho, são 657 mil crianças nessa faixa no estado do Rio de Janeiro. O investimento do Governo Federal é de R 97 milhões.

O município do Rio de Janeiro é o que reúne o maior número de beneficiários do Bolsa Família no Estado. São 586 mil famílias, a partir de um investimento de R 400 milhões. Nova Iguaçu (150,9 mil), Duque de Caxias (127 mil), São Gonçalo (89,8 mil) e Belford Roxo (88 mil) completam a lista dos cinco municípios com maior quantidade de famílias contempladas. Os maiores valores médios registrados no Estado estão nos municípios de Varre-Sai (R 723,06), Vassouras (R 719,39) e Comendador Levy Gasparian (R R 719,15).
O Bolsa Família atinge em junho dois patamares inéditos no país: pela primeira vez o valor médio do benefício supera a casa dos R 700 e chega a R 705,40. Os repasses do governo federal são os maiores já realizados: quase R 15 bilhões. O total de famílias manteve-se no patamar de maio: 21,2 milhões. O número de pessoas contempladas chega a 54,6 milhões.

O Benefício Variável Familiar, que assegura o adicional de R 50 a dependentes de sete a 18 anos e a gestantes, chega a 15,7 milhões de contemplados em junho, a partir de um investimento de R 766 milhões. Nesse universo estão 943 mil gestantes (investimento de R 46 milhões) e 14,8 milhões de crianças e adolescentes (R 720 milhões).

Ao Benefício Variável Familiar soma-se o Benefício Primeira Infância, que desde março já garante um adicional de R 150 a cada criança de zero a seis anos na família. São 9,12 milhões de crianças nessa faixa etária em junho, que demandam um investimento de R 1,3 bilhão.