Ministério do Planejamento e Orçamento Reprodução
Não está em discussão mudança do arcabouço fiscal, diz secretário-executivo do Planejamento
Gustavo Guimarães disse que, apesar do ceticismo do mercado, há um esforço da equipe econômica para cumprir com a meta de déficit zero
O secretário-executivo do ministério do Planejamento e Orçamento, Gustavo Guimarães, reforçou nesta quarta-feira, 3, o compromisso do governo em entregar a meta de zerar o déficit das contas primárias em 2024. Ele também assegurou que não há discussões neste momento para mudar o arcabouço fiscal, incluindo o limite de despesas fixado pela regra.
"Não está na mesa, o arcabouço foi construído agora", disse o secretário durante participação no fórum promovido pelo Bradesco BBI.
Ele afirmou que a pasta fez reuniões com o ministério da Fazenda para que o "plano de voo" da política fiscal continue como foi prometido.
Durante o fórum, onde dividiu um painel com o secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, Guimarães destacou os esforços da equipe econômica para cumprir com a meta de déficit zero, apesar do ceticismo do mercado. Defendeu ainda ser importante mostrar que não haverá mudança de paradigma na área econômica.
O secretário do Planejamento falou também da importância do controle das contas públicas para, junto com uma dívida pública mais sustentável, o País atrair investimentos e aumentar o potencial de crescimento. "Queremos seguir na trajetória de aumentar o PIB potencial. Para isso, vamos seguir trabalhando no controle das contas públicas."
Durigan, por sua vez, frisou que o governo segue insistentemente na busca por alcançar a meta de resultado fiscal. Ele reforçou que a intenção de buscar o alvo tem sido reforçada pelo ministro Fernando Haddad com diversas frentes, como o Judiciário e o Congresso.
"Nós vamos buscar atingir a meta. Atingi-la ou não é algo que muitas vezes pode nos fugir do controle", ponderou, no evento promovido pelo Bradesco BBI. "Nós estamos passando por um processo razoavelmente estável, apesar de toda a discussão", acrescentou o secretário.
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