Publicado 11/09/2022 14:27
Coube ao deputado federal Altineu Côrtes ser o primeiro a anunciar nas redes sociais que o novo vice na chapa de Cláudio Castro (PL) pela reeleição será Thiago Pampolha (União). Em sua conta no Instagram neste domingo (11), o presidente estadual do PL-RJ se refere ao novo novo integrante da composição como um "jovem talentoso" e "trabalhador". Em retribuição, o deputado estadual e ex-secretário de Meio Ambiente na atual gestão agradece ao "líder e amigo" da vida e da política pelo apoio e solidariedade. "Essa união vai fazer o RJ voltar a sorrir", finaliza.
Castro também já fez o anúncio de forma oficial. Em um depoimento em vídeo, o governador diz estar com o coração cheio de alegria ao fazer o comunicado, destacando a experiência do novo companheiro de chapa no Poder Executivo. Ele também fez uma menção especial a seu vice original, Washington Reis (MDB), reforçando que o ex-prefeito de Duque de Caxias teria sido uma "peça fundamental" na construção do acordo, e que continua na chapa como um terceiro componente.
Em nota oficial da campanha, a coligação agradeceu a Reis por seu trabalho, "que contribuiu para a campanha de Cláudio Castro com sua experiência de mais de 20 anos de vida pública". Condenado pelo Supremo Tribunal Federal por crime ambiental cometido em seu primeiro mandato como prefeito de Duque de Caxias, o emedebista teve recurso negado pela Segunda Turma da Corte na última terça-feira (6). Para se manter na corrida, ele ainda precisaria reverter a decisão do Tribunal Regional Eleitoral, que indeferiu seu pedido de candidatura na semana anterior. Ele renunciou ao posto de vice dois dias atrás.
Veja abaixo a publicação de Altineu Côrtes:
Com forte atuação na Zona Oeste do Rio, o deputado estadual Thiago Pampolha está em seu terceiro mandato, reeleito em 2018 com 46.137 votos. Além de secretário de Meio Ambiente durante a gestão de Castro, ele também participou da gestão de Luiz Fernando Pezão como chefe da pasta de Esporte Lazer e Juventude. Em 2010, aos 23 anos, foi o mais jovem parlamentar da história da Alerj.
Outros nomes foram cogitados para a vaga, como Vinícius Farah (União) e Dr. Luizinho (PP). Ambos, no entanto, enfrentaram obstáculos diferentes: Farah não era aceito por parte da coligação, principalmente pelo MDB, que ameaçou abandonar a aliança. Também pesou o fato de ele ter sido preso em 2018 na operação Furna da Onça, desdobramento de uma investigação sobre enriquecimento ilícito. Luizinho, por outro lado, é um nome com muita força na Baixada Fluminense, e a disputa pela herança de seus votos gerou atritos. O problema começou quando o parlamentar decidiu lançar sua irmã como candidata em seu lugar, pois o PP não poderia prescindir de uma candidatura na Baixada. Porém, para ser aceito por outros partidos, ele não poderia ter um herdeiro, deixando que os votos fossem redistribuídos.
Outra questão que pesou na escolha de Pampolha foi que o União — partido com o maior fundo eleitoral — vinha insistindo em ter um nome próprio.
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