Publicado 31/10/2022 12:29 | Atualizado 31/10/2022 12:29
O integrantes da campanha de Bolsonaro tentam encontrar uma justificava para a derrota do atual chefe do Executivo no pleito de domingo, 30, que deu a vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República. Eles acreditam que a campanha no "digital" do mandatário influenciou o resultado no segundo turno das eleições de 2022.
Com uma diferença de pouco mais de 2 milhões de votos, Lula recebeu 60,3 milhões de votos (50,9%), enquanto Bolsonaro teve 58,2 milhões de votos (49,1%), conforme apuração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O comitê de campanha avalia que a "ala radical" do bolsonarismo nas redes tenha prevalecido sobre as estratégias pensadas pela ala política. Eles acreditam que isso levou o chefe do Executivo a "sucessivos erros", que o afastaram dos eleitores vistos como moderados e acabaram aproximando os mesmos do candidato eleito Lula.
Entre os diversos "erros" que os integrantes da campanha de Bolsonaro apontaram, está o episódio, que ocorreu na reta final de campanha do presidente, em que Bolsonaro diz que "pintou um clima" após encontrar meninas venezuelanas menores de idade.
Outros dois momentos, segundo eles, também foram "definidores" do que chamaram de "trapalhadas da campanha":
- O ex-deputado Roberto Jefferson, que é aliado de Bolsonaro, ter atirado e ferido policiais federais;
- A determinação do mandatário que o ministro da Justiça fosse ao encontro de Jefferson;
- E o episódio em que Bolsonaro aciona o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) alegando que rádios estariam deixando de exibir as inserções do candidato à reeleição.
Com uma diferença de pouco mais de 2 milhões de votos, Lula recebeu 60,3 milhões de votos (50,9%), enquanto Bolsonaro teve 58,2 milhões de votos (49,1%), conforme apuração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O comitê de campanha avalia que a "ala radical" do bolsonarismo nas redes tenha prevalecido sobre as estratégias pensadas pela ala política. Eles acreditam que isso levou o chefe do Executivo a "sucessivos erros", que o afastaram dos eleitores vistos como moderados e acabaram aproximando os mesmos do candidato eleito Lula.
Entre os diversos "erros" que os integrantes da campanha de Bolsonaro apontaram, está o episódio, que ocorreu na reta final de campanha do presidente, em que Bolsonaro diz que "pintou um clima" após encontrar meninas venezuelanas menores de idade.
Outros dois momentos, segundo eles, também foram "definidores" do que chamaram de "trapalhadas da campanha":
- O ex-deputado Roberto Jefferson, que é aliado de Bolsonaro, ter atirado e ferido policiais federais;
- A determinação do mandatário que o ministro da Justiça fosse ao encontro de Jefferson;
- E o episódio em que Bolsonaro aciona o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) alegando que rádios estariam deixando de exibir as inserções do candidato à reeleição.
Um dos integrantes da campanha de Bolsonaro resumiu o episódio das rádios: "As trapalhadas dos 'Fábios' (Faria, ministro das comunicações; e Wajgarten, integrante da campanha) foram tão visíveis que as rádios desmentiram, o TSE também e, de forma clara, voltar atrás que que Fábio Faria teve voltar atrás", disse.
A campanha ainda diz que falhou em Minas Gerais e em São Paulo ao não conseguir os votos prometidos e afirmaram que o petista se esforçou mais e teve estratégias mais efetivas durante as eleições nesses locais.
A campanha ainda diz que falhou em Minas Gerais e em São Paulo ao não conseguir os votos prometidos e afirmaram que o petista se esforçou mais e teve estratégias mais efetivas durante as eleições nesses locais.
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