Publicado 16/08/2024 18:36 | Atualizado 16/08/2024 18:44
Rio - Além de eleitores, muitos cães também marcaram presença no lançamento da campanha de Marcelo Queiroz (PP) pela prefeitura do Rio de Janeiro, na manhã desta sexta-feira (16). De acordo com a assessoria do atual deputado federal, mais de 200 tutores e seus respectivos pets participaram de uma “cãominhada” no entorno da Praça do Lido, em Copacabana.
PublicidadeA razão para uma presença significativa de cachorrinhos no evento é o engajamento de Queiroz com a causa animal. Não à toa, ele fez questão de levar sua cadela Rufina ao debate da Band no último dia 8 – sua outra “filha de quatro patas”, Nikita não foi à emissora, mas esteve nesta manhã na largada da corrida eleitoral.
Queiroz – que teve a companhia também da candidata a vice Teresa Bergher (PSDB) – aproveitou ainda a oportunidade para reforçar seu compromisso com a defesa e proteção de animais domésticos e silvestres e anunciou que o bem-estar dos animais está entre as 11 metas de seu plano de governo: “Criei o RJPET, o maior programa de castração para cães e gatos do mundo. E pretendo atuar em parceria com o Governo do Estado para aumentar a oferta do serviço para a capital. Essa é uma ação de saúde pública que precisa receber investimentos”, bradou.
Ainda dentro das propostas do candidato para o bem-estar animal, estão um programa de lar temporário para os resgatados das ruas; um plano de financiamento para hospitais veterinários municipais; e uma união entre as redes pública e privada para ampliar o atendimento a animais domésticos.
Alternativa a Paes
Em certo momento, questionado sobre Eduardo Paes (PSD), Queiroz – que já foi secretário de Administração do atual concorrente – se colocou como uma alternativa ao prefeito, que busca um quarto mandato: “Tudo em excesso faz mal. O Rio tem 12 anos de Eduardo Paes. O que já foi feito, está feito. E o que não foi feito, o Rio já está cansado”.
Ao prometer uma campanha “histórica e séria”, Queiroz fez menção, sem citar nomes, a outros dois candidatos, Rodrigo Amorim (União Brasil) e Alexandre Ramagem (PL), mais adeptos a uma polarização: “Vamos fazer uma gestão de construção e lealdade. E sem extremos”.
Além de secretário de Paes, Queiroz também esteve na gestão pública em outros mandatos. E usou tais exemplos para ressaltar que não se limitará à causa pet para olhar também para outras áreas: “Conseguimos garantir o abastecimento de alimentos na pandemia, quando estava à frente da Secretaria de Estado de Agricultura (gestões Witzel e Castro), e plantamos a Floresta dos Atletas, na minha gestão na Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Crivella)”.
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