Ex-Fluminense, Richarlison brilhou na final da Copa América  - Pedro Martins / MowaPress
Ex-Fluminense, Richarlison brilhou na final da Copa América Pedro Martins / MowaPress
Por O Dia
Brasília - A vitória por 2 a 0 do Brasil sobre o Catar, no penúltimo amistoso antes da estreia na Copa América, ficou em segundo plano. Mesmo com a presença do presidente Jair Bolsonaro ao Estádio Mané Garrincha, todos os holofotes estavam voltados para Neymar. Acusado pela modelo Najila de Souza de supostas agressões e estupro, além de ter divulgado do fotos íntimas dela, o jogador parece ter sentido o golpe. Ao menos dentro de campo.
Com uma entorse no tornozelo direito, sua participação no jogo foi abreviada a apenas 19 minutos e poucos toques na bola. Aos prantos, Neymar acrescentou novo elemento ao inferno astral que vive nos últimos dias. Pouco antes de Richarlison abrir o placar, de cabeça, aos 16 minutos do primeiro tempo, o camisa 10 levou a mão ao tornozelo e, após o gol, foi correndo para o banco de reservas. Sofrera uma entrada forte de Madibo, aos 6 minutos.
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Atendido pelos médicos, foi carregado para o vestiário com gelo no local e, de muletas, levado a uma clínica, em Brasília, para fazer exames e avaliar a gravidade da lesão. Com Everton no lugar de Neymar, o Brasil deu a impressão de não ter sentido a perda de seu principal jogador — fragilidade do adversário a parte — e, aos 23, chegou ao segundo gol, em finalização de Gabriel Jesus.
Com a vantagem, os comandados de Tite diminuíram o ritmo não só até o intervalo, mas durante toda a segunda etapa. Mantiveram a posse de bola, mas com as seis alterações feitas pelo treinador, apenas administraram a vantagem. O Catar ainda perdeu um pênalti, com Khoukhi, aos 50 minutos. Resta saber se contra Honduras, domingo, em Porto Alegre, a equipe jogará mais preocupada em vencer e convencer.