René Simões posa com Formiga, Cristiane e Marta, jogadoras 
da seleção brasileira - Reprodução / Instagram
René Simões posa com Formiga, Cristiane e Marta, jogadoras da seleção brasileiraReprodução / Instagram
Por O Dia

Propagandas na televisão, patrocínio, entrevistas, flashes e fama. A geração de Marta, Cristiane e companhia já fez muito pelo futebol feminino, abrindo caminhos e tornando possível o sonho de muitas brasileiras pelo país. Amanhã é dia de fazer mais: a Seleção estreia, contra a Jamaica, na Copa do Mundo da França, às 10h30 (de Brasília), em Grenoble. A luta pelo título inédito vem de décadas, em uma jornada de orgulho e frustrações que René Simões conhece bem.

O ex-treinador comandou a seleção feminina na Olimpíada de Atenas, em 2004. O resultado foi a medalha de prata — os EUA ficaram com o ouro. O Brasil ainda conquistaria o ouro no Pan do Rio em 2007, em pleno Maracanã. Para René, o período foi fundamental para que a modalidade emplacasse. 

"Já emplacou. Pega a lista de convocação e você verá Dinamarca, França, Itália e Espanha. Quando as jogadoras brasileiras são requisitadas pelo mundo todo, isso quer dizer que o nível do futebol feminino está chegando próximo ao nível masculino. Que distância é essa? É só de você botar 40, 50, 90 anos a mais de uma modalidade para outra", explica René. 

Imprensa, público e marcas esportivas têm começado a dar a devida importância à modalidade. A Nike, fornecedora da Seleção, produziu pela primeira vez um uniforme com design exclusivo para as mulheres. Mas, dentro de campo, o clima é de incerteza.

"Eu diria que nós temos as mesmas chances que a Seleção de 1970 (masculina) tinha. O time de 1994 saiu numa crise em que quase o Parreira se demitiu. Em 2002, tivemos três treinadores antes da Copa. Quais eram as chances que davam para aqueles times? É a mesma da seleção feminina agora", avaliou René.

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