
E um período intenso até aqui. Já na "Era Luxa", Maxi López optou por deixar o clube e outros jogadores tiveram que passar por reavaliação física. Os preparadores falam em oito jogadores que precisaram emagrecer. Inclusive Andrey, que já não tinha espaço com Alberto Valentim, voltou ao time e fez gol no último jogo.
Taticamente, o time foi ganhando forma aos poucos. Na primeira partida, dois volantes e um meia. A partir do duelo contra o Fortaleza, o segundo à beira do gramado, Luxemburgo promoveu a escalação com três volantes, e os dados mostram que é pelos lados que o time trabalha: Yago Pikachu, agora lateral, barrando Cáceres, com Rossi; e Danilo Barcelos com Marrony.
Diante do Botafogo, controle da primeira etapa e bola na trave. Chegou, então, a partida contra o Internacional, na última sexta-feira, e o Vasco fez do primeiro tempo um dos melhores no ano até aqui. Mesmo ainda sem reforços. Em meio a tudo isso, a constante crise política e financeira do clube. O treinador chegou a cobrar publicamente o pagamento a jogadores e funcionários.
O período tem sido marcado também pela recuperação de atletas. Física e psicológica. Fernando Miguel retornou na última partida após 40 dias se tratando de lesão. Leandro Castan é outro que vive cautelosa recuperação. Werley, vetado da última partida, tenta se recuperar para a próxima partida, desta quinta-feira, contra o Ceará.
O treinador tem, agora, desafios de curto e de médio prazo. Todos atrelados, obviamente, à necessidade de pontuar e fugir das últimas posições. São problemas a serem resolvidos: a instabilidade dentro da mesma partida (como contra Botafogo e Inter) e a evolução defensiva, visto que o time ainda não conseguiu deixar o campo sem levar gol no Brasileiro.
Contra o Vozão, em casa, o time cruz-maltino tentará emendar o segundo triunfo seguido. No período da Copa América, aí sim, Luxa terá tempo de sobra para mostrar o que quer a mais da equipe.