Lucas Freitas em ação pelo Real ValladolidDivulgação
Por Venê Casagrande
Publicado 23/01/2021 14:00
Rio - Cria das categorias de base do Flamengo, Lucas Freitas, há uma semana, vivia um dos momentos mais marcantes da (ainda curta) carreira. Com 20 anos, o zagueiro, que deixou o Rubro-Negro carioca após se destacar no Sub-20 e não entrar em acordo com a diretoria pela renovação, estreou no time principal do Real Valladolid. 
No clube espanhol desde 28 de janeiro de 2020, quando foi apresentado oficialmente, o jovem trabalhou duro no time B do Real Valladolid em busca de espaço no elenco principal. No dia 16 de janeiro, Lucas Freitas foi acionado nos instantes finais da partida contra Peña Deportiva e pôde ficar nove minutos em campo, ajudando o seu time a vencer por 4 a 1. Claro que após o duelo, o momento foi de alegria, com direito a mensagens e ligações de amigos e familiares.
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Em entrevista exclusiva ao Jornal O Dia, Lucas Freitas contou como foi a estreia no time principal do Valladolid, falou sobre as dificuldades na adaptação do futebol espanhol, revelou que deseja voltar ao Flamengo um dia para realizar o sonho de jogar pelo profissional do Rubro-Negro e garantiu que está pronto para jogar as Olímpiadas pela Seleção.
Lucas FreitasDivulgação
VEJA ABAIXO A ENTREVISTA COMPLETA COM LUCAS FREITAS:
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Qual foi a sensação de estrear pelo time principal do Real Valladolid?
"Assim que o treinador me chamou para entrar, passou um filme na minha cabeça. Pensei em tudo que vivi até aqui, desde os meus oito anos de idade e com todo o apoio que sempre tive da minha família para alcançar o sonho de ser um jogador de futebol profissional. Mesmo longe deles, estamos sempre juntos na realização dessa conquista e foi um dia que ficará marcado para o resto da minha vida."
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Você está desde 2020 na Espanha. Tem como mensurar a sua evolução nesse período?
"Estou prestes a completar um ano aqui na Espanha. Tive uma evolução grande, tanto na minha vida profissional, quanto na pessoal. Vivi aqui coisas diferentes, como a adaptação ao futebol europeu e o fato de estar longe da minha família. Um período de amadurecimento e que só me fortaleceu mais ainda na busca pelos meus objetivos."
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O que você acha que mais evoluiu?
"Acredito que nas questões táticas e também da velocidade do jogo. O futebol europeu é mais rápido e mais intenso que o brasileiro, então tive que ir buscando me adaptar aos poucos ao estilo de jogo deles."
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Como foi a sua adaptação? Encontrou algum tipo de dificuldade?
"Tive algumas dificuldades, especialmente na parte física, pois eu fiquei os últimos seis meses do contrato com o Flamengo afastado dos treinos. Quando cheguei, era uma época de muito frio aqui na Espanha e não estava acostumado com tudo isso. E ao completar um mês de clube, tudo foi paralisado em razão do coronavírus. Ou seja, o início foi um pouco complicado. Mas felizmente as coisas foram se encaixando e hoje estou totalmente ambientado ao país e ao futebol espanhol."
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Qual é o seu planejamento de carreira nos próximos anos?
"Meus planos são sempre de seguir evoluindo. Sou jovem e tenho muito o que crescer ainda no futebol. Espero me consolidar como jogador profissional do Real Valladolid e conquistar coisas importantes. Vou seguir trabalhando forte para ter o reconhecimento do clube e continuar tendo oportunidades na Seleção Brasileira Sub-23."
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Já se sente pronto para disputar uma Olimpíada pelo Brasil?
"Será um sonho poder representar o Brasil nos Jogos Olímpicos. Defender a camisa da Seleção Brasileira será sempre um prazer e se eu tiver essa oportunidade, estarei pronto para dar o meu melhor em busca do Ouro Olímpico."
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Pretende um dia voltar ao Brasil e jogar pelo Flamengo?
"Tenho esse sonho também. Espero um dia poder atuar profissionalmente pelo Flamengo, que é o clube que me formou e no qual serei eternamente grato. Mas isso é uma coisa mais para o futuro. Hoje sou atleta do Valladolid e meu pensamento está todo aqui na Espanha."
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