Felipe Silveira e Vini Jr. são amigos muito próximosReprodução / Redes sociais

Vítima de racismo ao entrar no estádio Cornellà-El Prat, palco do amistoso da seleção brasileira contra Guiné no sábado (17), o amigo e assessor de Vini Jr, Felipe Silveira, esteve neste domingo em uma delegacia em Barcelona, na Espanha. Ele prestou queixa contra o segurança que mostrou uma banana para ele enquanto fazia a revista.
No depoimento, Felipe voltou a acusar o segurança de apontar uma banana para ele e falar: "Mãos para cima, essa daqui é minha pistola para você".
De acordo com o site 'Uol', o clima na equipe de Vini Jr é de pessimismo sobre a apuração do caso, pois a polícia não teria levado a sério a denúncia, considerando que teria sido uma brincadeira.
Assim como aconteceu no sábado, as imagens da câmera de segurança não foram disponibilizadas ao estafe de Vini Jr. A alegação é que somente as autoridades de segurança poderiam ver. O atacante, inclusive, cobrou na noite de sábado que essas imagens fossem mostradas
"Enquanto eu jogava com a já histórica camisa preta e me emocionava, meu amigo foi humilhado e ironizado na entrada do estádio. O tratamento foi triste, em todos os momentos duvidaram da cena surreal que aconteceu. Os bastidores são nojentos. Mas pra deixar tudo público, pergunto aos responsáveis: onde estão as imagens das câmeras de segurança?", escreveu Vini Jr nas redes sociais após o jogo em que marcou o último gol, de pênalti.
O caso de racismo contra o amigo de Vini Jr só foi conhecido pelos jogadores da seleção brasileira no vestiário após a goleada por 4 a 1 sobre Guiné. Em nota, a CBF afirmou que "tomou providências imediatas e, na mesma hora, solicitou à polícia e aos organizadores do jogo que dessem todo o apoio e amparo a mais uma vítima de racismo, um crime que precisa ser combatido de forma veemente e sem descanso"