'MaracanãLeandro Amorim/Vasco
Publicado 20/03/2024 16:36
Rio - O consórcio que administra o Maracanã, formado pela dupla Fla-Flu, foi notificado pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) por ter proibido, segundo relatos de torcedores, a entrada de garrafas d'água na semifinal do Campeonato Carioca entre Nova Iguaçu e Vasco, no último domingo (17). Neste dia, o Rio atingiu sensação térmica recorde de 62,3º. A informação foi publicada primeiramente pelo "UOL".
No documento, a Senacon fez três questionamentos ao Maracanã, que terá 48 horas para responder. As perguntas foram:
"Está sendo autorizado que os torcedores (consumidores) entrem no estádio portando garrafas de água para sua própria hidratação?"
"Estão sendo disponibilizados aos torcedores (consumidores) bebedouros ou distribuição de embalagens com água adequada para consumo ou oferta de "ilhas de hidratação" com fácil acesso a todos os presentes?"
"Está sendo informado de forma clara e ostensiva aos torcedores (consumidores) qual ou quais recipientes podem ser utilizados dentro do estádio para sua hidratação?"
Além do Maracanã, a Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) também foi notificada por conta do horário da partida, que aconteceu às 16h. A Senacon quer saber quais serão os horários das partidas da final entre Flamengo e Nova Iguaçu. Os questionamentos à federação foram:
"Quais serão os horários das partidas da final do Campeonato Carioca de Futebol de 2024?"
"Qual é a razão para que o último jogo da semifinal entre os clubes Vasco da Gama e Nova Iguaçu ter ocorrido às 16h (horário de Brasília), sendo que as outras partidas aconteceram às 21h (dois jogos entre Flamengo e Fluminense) e 18h30 (primeira partida entre o Vasco da Gama e Nova Iguaçu)?"
Desde a morte de uma jovem no show da cantora Taylor Swift, em novembro, no Estádio Nilton Santos, uma lei obriga a liberação da entrada com água e garrafas de uso pessoal em grandes eventos. Na ocasião, Ana Clara Benevides, de 23 anos, passou mal durante a apresentação da artista norte-americana por conta das altas temperaturas no local. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) concluiu que a morte aconteceu por exaustão térmica causada pelo calor.
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