Jogador de clube argentino critica tratamento recebido no Brasil: 'Fazem-se de pobrezinhos'

Minas Gerais - Após a eliminação do San Lorenzo para o Atlético-MG, nas oitavas de final da Libertadores, o meia argentino Sebastián Blanco, de 36 anos, criticou a forma como o clube de Buenos Aires foi tratado em Belo Horizonte, e disparou contra a postura dos brasileiros na competição.

"É o mesmo que acontece sempre no Brasil: distribuem tiros, nos maltratam (...) Eles se fazem de pobrezinhos, sempre. Depois dizem que não somos santos, mas eles também não são", afirmou.

O jogo na Arena MRV vencido pelo Galo por 1 a 0 precisou ser paralisado por cinco minutos já na reta final. Os jogadores sofreram com gás de pimenta usado por policiais para conter torcedores do San Lorenzo, em Belo Horizonte. A polícia também utilizou bombas de efeito moral. O San Lorenzo questionou a Conmebol pelas redes sociais.

"Os jogadores que não jogaram foram para um camarote sem janelas. As pessoas os maltratavam, rasgavam notas na cara deles. Depois disso, a Conmebol não pune. E aí você vai lá [na Argentina], acontecem duas ou três coisinhas e você leva multa (...) Espero que tomem as devidas medidas sobre o assunto", disse a nota.