Publicado 05/09/2024 22:53 | Atualizado 05/09/2024 23:01
Ángel Di María recebeu uma homenagem no estádio Mâs Monumental, em Buenos Aires, nesta quinta-feira (5), antes da vitória da Argentina sobre o Chile por 3 a 0, válida pelas Eliminatórias. O meio-campista se aposentou da Albiceleste após a conquista da Copa América 2024, em julho. A partida desta noite é a primeira da seleção sem o ídolo.
PublicidadeEle foi a campo antes do aquecimento dos jogadores. O telão do estádio exibiu um vídeo com seus melhores momentos junto com uma narração de sua filha mais velha, Mía, que escreveu uma carta ao pai.
"Obrigado eternamente, serei eternamente grato a todos, ao corpo técnico, ao corpo médico, ao staff, a todos que compartilharam esses anos comigo. Obrigado eternamente, grato pela vida. Agora sou mais um torcedor, vou estar lá em cima com minha família, vou seguir estar na Copa América e nas Copas do Mundo apoiando eles", disse Di María.
Além disso, Messi gravou um vídeo para o amigo. O camisa 10 da Argentina lamentou não estar presente, mas celebrou a oportunidade de partilhar momentos ao lado de Di María na seleção.
"Sinto muito por não poder estar nesta noite especial para você. Desejo que você aproveite esta noite, com sua família, entes queridos. Esta merecida homenagem que você tem por tudo que nos deu, de forma pessoal nível, contamos um ao outro tudo o que tínhamos para contar um ao outro. Tivemos a sorte de partilhar um ano juntos, que ia dizer tudo o que passamos na seleção, tudo o que vivemos, acabamos por ser campeões de tudo. Desfruta porque merece, vamos sentir muito sua falta", disse Messi.
Di María defendeu a seleção principal da Argentina entre 2008 e 2024. Com a camisa da Albiceleste, ele foi: medalhista de ouro nos Jogos de Pequim 2008; campeão do mundo em 2022 e vice em 2014; campeão da Copa América de 2021 e de 2024, mas vice em 2015 e 2016; e campeão da Copa dos Campeões Uefa-Conmebol em 2023.
Embora tenha se aposentado da seleção, a carreira por clubes segue ativa. Desde 2023, Di María defende o Benfica, de Portugal.
Ele desejava retornar ao Rosario Central, clube que o revelou para o futebol, mas grupos do narcotráfico que disputam poder na cidade de Rosário, na Argentina, o ameaçaram de morte. A família do atleta também recebeu ameaças.
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