Publicado 27/09/2024 22:23
Rio - A Seleção ainda não engrenou em 2024, mas o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, garantiu respaldo ao trabalho de Dorival Júnior. Em conversa com a imprensa nesta sexta-feira (27), ele lembrou do curto período do treinador à frente do Brasil e ressaltou que o modelo de jogo vai encaixar.
Publicidade"Na realidade, não tem nem um ano o Dorival (na Seleção). Como ele bem explicou na coletiva, é um processo, um trabalho que está iniciando, é um tempo curto, com a exceção do que teve Copa América, que teve um tempo maior. Ele ali está dentro desse tempo curto, procurando colocar uma seleção renovada, mesclada, com mais experientes. Em algum momento vai acontecer de esse modelo de jogo que ele tem encaixar", disse Ednaldo.
"Sempre priorizando o atleta, independentemente de qual seja o país em que ele esteja jogando. Estando bem, é convocado. A Seleção não tem uma cadeira cativa de atletas. Isso é importante. A gente está vendo que a cada convocação tem atletas, mas diferentes dentro da filosofia de trabalho que ele, junto com a comissão técnica, tem determinado", completou.
Dorival começou o trabalho na Seleção com o pé direito. Na primeira data Fifa à frente da equipe, o Brasil venceu a Inglaterra por 1 a 0 em Wembley e empatou com a Espanha por 3 a 3 no Santiago Bernabéu.
Meses depois, porém, a Canarinho mostrou oscilações na vitória sobre o México (3 a 2) e no empate com os Estados Unidos (1 a 1). Os amistosos em questão faziam parte da preparação para a Copa América. No torneio, a Seleção decepcionou, já que conquistou apenas um triunfo e foi eliminada nas quartas de final para o Uruguai.
Recentemente, em setembro, o Brasil fez mais dois jogos, desta vez pelas Eliminatórias, e não convenceu: vitória por 1 a 0 sobre o Equador, em Curitiba; e derrota para o Paraguai por 1 a 0, em Assunção.
"Paciência com o resultado em clube e seleção não acontece. A gente fica esperando que tenha os resultados positivos e torcendo para que isso aconteça, mas não é paciência... É a impaciência faz se tornar pior (para a seleção brasileira)", destacou Ednaldo.
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