
Publicado 07/03/2025 16:30
Argentina - Sete dos oito profissionais de saúde acusados pela morte de Diego Maradona na Argentina serão julgados a partir de terça-feira para determinar suas responsabilidades na morte da lenda do futebol. O início do julgamento por "homicídio simples com dolo eventual", ou seja, sem intenção, pode durar cerca de quatro meses e prevê sentenças de oito a 25 anos de prisão para a equipe médica que atendia Maradona, que morreu em 25 de novembro de 2020 após uma crise cardiorrespiratória.
PublicidadeO julgamento será realizado nos tribunais de San Isidro, ao norte de Buenos Aires e próximo à cidade costeira de Tigre, onde o vencedor da Copa do Mundo de 1986 estava internado em casa após uma cirurgia na cabeça devido a um hematoma.
A morte do carismático jogador, aos 60 anos de idade, comoveu o mundo esportivo e foi lamentada por milhões de argentinos. O culto ao ídolo é tamanho que na Argentina existe uma Igreja Maradoniana que mantém "a magia" com a qual "Deus jogou futebol".
O julgamento contará com cerca de 120 testemunhas, incluindo os filhos de Maradona, a ex-esposa Claudia Villafañe, o advogado Matias Morla, jornalistas, médicos, especialistas e amigos.
Após vários adiamentos, o tribunal ouvirá o neurocirurgião Leopoldo Luciano Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Ángel Díaz, a coordenadora médica Nancy Forlini, o coordenador de enfermeiros Mariano Perroni, o médico clínico Pedro Pablo Di Spagna e o enfermeiro Ricardo Omar Almirón.
A enfermeira Dahiana Gisela Madrid, a oitava acusada, será julgada separadamente a partir de julho por um júri popular, a pedido dela. Seu processo judicial começou em outubro com uma audiência preliminar.
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