Arbitragem marcou falta de Matheus Alexandre, do Sport, em Raphael Veiga, do Palmeiras, dentro da áreaReprodução de TV
Dois lances foram analisados pelo CCEI, ambos envolvendo marcações de pênaltis na partida entre Sport e Palmeiras. O primeiro, a favor dos donos da casa, foi ratificado pelos especialistas selecionados pela CBF - trio composto por Nicola Rizolli, Nestor Pitana e Sandro Meira Ricci. O segundo, a favor de Palmeiras, foi interpretado como um erro da arbitragem, liderada por Bruno Arleu de Araújo, no Recife.
O lance aconteceu aos 42 minutos do segundo tempo. O árbitro Bruno Arleu de Araújo observou um toque de Matheus Alexandre em Raphael Veiga dentro da área e marcou a penalidade. O assistente de vídeo Rodrigo Nunes de Sá ratificou a decisão da arbitragem em campo.
"Os três componentes do Comitê Internacional chegaram à conclusão de que, há uma ação de disputa entre o atacante e o defensor dentro da área penal. O defensor da equipe do Sport realiza uma entrada na bola, atingindo num contato mínimo, a ponta do pé do atacante e, posteriormente, mantém seu pé no chão Dessa forma, se produz um contato leve e inevitável pela ação própria e viva do jogo", destacou o parecer.
A análise do CCEI ainda destacou que deveria ter havido um auxílio do VAR no lance, já que o toque em Veiga não deveria ser interpretado como uma ação faltosa. "O defensor toca claramente a bola e não faz um movimento adicional que possa justificar a infração marcada. O contato é acidental, consequentemente, a bola atinge a perna direita do atacante desequilibrando-o e causando a queda, uma situação clara para o auxílio do Árbitro Assistente de Vídeo."
A equipe de arbitragem em Sport 1 x 2 Palmeiras, além de Bruno Arleu e Nunes de Sá, tinha Rodrigo Figueiredo Henrique Correa e Thiago Henrique Neto Correa Farinha (auxiliares de campo), Afro Rocha de Carvalho Filho (quarto árbitro) e Diogo Carvalho Silva e Adriano Barros Carneiro (auxiliares de VAR).
Todos foram afastados pela CBF nesta segunda-feira e participarão de uma espécie de reciclagem, em que receberão novas instruções até que sejam escalados novamente. Não há prazo para que isso aconteça. Em 2024, Bruno Arleu de Araújo foi o árbitro com mais partidas apitadas no Brasileirão.
Lance foi checado pelo VAR
O lance foi analisado por aproximadamente dois minutos. Rodrigo Nunes de Sá em nenhum momento chamou Bruno Arleu para conferir o lance no monitor e continuou validando a decisão pela marcação da penalidade.
"Depois que ele (Veiga) joga a bola e o jogador tenta prosseguir, tem um contato com o pé que é mínimo, e depois ele vem arrastando o pé no chão", analisa o responsável pelo VAR. "Ele não desliza o pé antes. A gente tem dentro da área o calço e isso impacta na ação dele seguir na jogada que sobraria pra ele. O pênalti está confirmado", conclui.
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