Torcida organizada do Corinthians entrou no segundo tempo da partida contra o FlamengoReprodução

Rio - O Corinthians divulgou nesta segunda-feira (28) uma nota oficial repudiando o tratamento dado à torcida durante o jogo contra o Flamengo, domingo (27), no Maracanã, pela 6ª rodada do Brasileirão. As organizadas entraram somente no segundo tempo da partida e não acompanharam a primeira metade do confronto.
Em nota, o Corinthians alegou que as torcidas organizadas cumpriram todas as exigências e os horários previamente acordados com os órgãos responsáveis pela logística e segurança da partida. O clube ainda comunicou que entrou em contato com as autoridades competentes para cobrar providências para evitar novos problemas.
Já a Polícia Militar informou que estava acordado, por meio de documentos oficiais entre o Batalhão Especial de Policiamento em Estádios (BEPE) e as torcidas organizadas do Corinthians, que 25 ônibus viriam ao Rio. Entretanto, segundo a PM, 46 chegaram às divisas do estado.
"Cabe informar ainda que durante o procedimento de escolta um dos ônibus apresentou um problema mecânico, obrigando a parada do comboio e a transferência dos torcedores para os outros coletivos. A medida alterou o planejamento previsto no esquema de segurança para a partida, provocando o atraso na chegada dos ônibus ao Estádio Mário Filho (Maracanã)", diz um trecho da nota da PM.
Quando a torcida do Corinthians entrou no Maracanã, o Flamengo vencia por 3 a 0. O Timão ainda perdeu Memphis Depay, por lesão, no primeiro tempo. O Rubro-Negro venceu por 4 a 0 e assumiu a liderança do Brasileirão após a derrota do Palmeiras diante do Bahia, por 1 a 0, no Allianz Parque.
Veja a nota oficial do Corinthians: 
O Sport Club Corinthians Paulista repudia e lamenta o atraso na liberação da Fiel Torcida, que se dirigia ao Estádio do Maracanã para acompanhar a partida contra o Flamengo, realizada no último domingo (27).
Mesmo cumprindo todas as exigências e os horários previamente acordados com os órgãos responsáveis pela logística e segurança, os ônibus que transportavam os torcedores corinthianos só conseguiram acessar o estádio no final do primeiro tempo da partida, impedindo que pudessem apoiar a equipe desde o início.
O Corinthians exige respeito aos seus torcedores em qualquer praça esportiva onde atue, da mesma forma como exige que as autoridades nas redondezas da Neo Química Arena respeite as torcidas visitantes. O Clube está em contato com as autoridades competentes para formalizar o ocorrido e cobrar providências, a fim de assegurar que situações como essa não se repitam.
Veja a nota da Polícia Militar:
A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informa que o acordado por meio de documentos oficiais entre o Batalhão Especial de Policiamento em Estádios e as torcidas organizadas do Sport Club Corinthians Paulista era que 25 ônibus viriam ao Rio de Janeiro.

No entanto, 46 coletivos com integrantes da torcida visitante chegaram às divisas do estado do Rio de Janeiro. Cabe informar ainda que durante o procedimento de escolta um dos ônibus apresentou um problema mecânico, obrigando a parada do comboio e a transferência dos torcedores para os outros coletivos.

A medida alterou o planejamento previsto no esquema de segurança para a partida, provocando o atraso na chegada dos ônibus ao Estádio Mário Filho (Maracanã).

Vale lembrar que o BEPE é a única unidade a realizar o trabalho de escolta da torcida visitante. A estratégia de policiamento traçada, visava a escolta das delegações dos clubes, das equipes de arbitragem, assim como das torcidas organizadas, rotinas estas conduzidas historicamente pelo Batalhão Especializado em Policiamento em Estádios (BEPE), referência nacional em seu universo de atuação.