Publicado 22/08/2021 04:00
A supremacia brasileira nos confrontos entre clubes nas Copas Libertadores e Sul-Americana, e nas seleções na Copa América e nas Eliminatórias para o Mundial do Catar, confirma a queda de qualidade do futebol no continente. O Brasil sobra tecnicamente e passa a falsa impressão de grandeza, atraindo jogadores e treinadores, que não tendo mercado na Europa, tentam a sorte por aqui. Os recentes resultados provam isso. Pela primeira vez na história das disputas da Copa Libertadores, três dos quatro semifinalistas são brasileiros e, não fosse a derrapada do Fluminense, seriam quatro. Nas Eliminatórias, a seleção brasileira, longe de ser brilhante, lidera com tanta folga que nos permite considerá-la classificada para a Copa do Mundo antes da virada do turno. Esses resultados retratam a triste realidade: o futebol agoniza no nosso continente, e o Brasil não tem muito o que comemorar. Somos, no máximo, o melhor entre os piores.
EVENTO-TESTE
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Nossos governantes não são muito criativos e, para justificar as súbitas mudanças de posição, dão cambalhotas. O caso da presença de público nos estádios é emblemático. Quando o pedido é feito pelas federações é negado de pronto. Se vem da Conmebol é rotulado como “evento-teste” e permitido em caráter experimental. São Paulo não admite público nos estádios, mas analisa testar no jogo Brasil x Argentina pelas Eliminatórias.
PEDALADAS
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Alexandre Kalil, prefeito de Belo Horizonte e ex-presidente do Atlético, mantém permissão para público nos estádios, mas diz que pode mudar de ideia. Se mudar, será só depois de Atlético x Palmeiras.
Flamengo tem como meta a volta ao Mundial de Clubes e, para isso, Renato deve priorizar a Libertadores.
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VAR segue atrapalhando mais do que ajudando.
BOLA DENTRO
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Dudu voltando à forma física e recuperando ritmo de jogo na hora certa é trunfo para o Palmeiras no momento certo. O cara é diferenciado e eleva o nível da equipe.
BOLA FORA
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A fisionomia do Roger durante os últimos jogos do Fluminense revelava nervosismo natural em quem trabalha sob ameaça. Teria sido melhor para as partes se saísse antes.
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