John Textor, dono da SAF do BotafogoVitor Silva / Botafogo
Publicado 24/11/2024 14:20
John Textor esteve presente no estádio Nilton Santos, no último sábado (23), no empate entre Botafogo e Vitória, por 1 a 1 - o resultado fez com que o Glorioso perdesse a liderança do Brasileirão. O empresário estadunidense dono da SAF alvinegra aproveitou a ocasião para responder e provocar o goleiro Everson, do Atlético-MG, adversário do próximo dia 30 na final da Libertadores.
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Na partida contra o Atlético-MG, pelo Brasileirão, Everson citou questões de arbitragem do confronto e como Textor tem participado nos bastidores reclamando do quadro da CBF. O empresário, em tom bem humorado, não deixou barato.
"Eu queria falar uma coisa. Qual é o nome do goleiro do Atlético-MG? Aparentemente, estou alugando um apartamento na mente dele por um tempo. Morando na cabeça dele. Ele fez um comentário que eu faço barulho fora de campo sobre arbitragem. Eu não faço. Todos vocês que acompanharam a história de manipulação de resultados nos últimos dois anos sabem que eu apoio os árbitros. Eu quero que eles sejam bem pagos, que eles recebam melhor treinamento. (...) Ele (Everson) pode continuar fazendo o trabalho dele dentro de campo, porque é um ótimo goleiro. E, quanto mais eu ocupar a mente dele, problema dele", provocou Textor.
Ainda sobre o empate com a equipe mineira, John Textor reprovou a confusão entre os jogadores do Botafogo e seguranças do Independência, e negou que os atletas do Galo tenham conseguido condicionar a final da Libertadores com clima quente dias antes.
"Eu vi o jogo pela TV, estava em casa. Não é bom ver um jogo com esse tipo de incidente. Mas eu não olho para trás. A atmosfera que eles criaram foi de um jogo sem torcida. Isso é horrível para os dois times. Acho que foi a pior atmosfera que vi desde a Covid. Não há energia. Não é bom para o time da casa e para o visitante. Eu não acho que eles condicionaram a final. Acho que temos de jogar bem e ganhar o jogo", comentou.
Por fim, o acionista majoritário do Botafogo criticou a arbitragem de Ramon Abatti Abel na partida contra o Vitória. Para Textor, o tempo acrescido pelo árbitro catarinense foi abaixo do ideal devido às circunstâncias do jogo.
"Eu fiquei muito surpreso que depois de toda a perda de tempo, as lesões, o antijogo intencional, acho que dar seis minutos de acréscimos foi estranho. Acho que o árbitro tem tempo livre. Se ele vir o jogo de novo, ele vai aprender sobre o próprio trabalho. Seis minutos foram loucura. Mas também não foi por isso que o jogo terminou empatado. Se ele desse mais três minutos, não se tem garantia de que o Botafogo iria ganhar. Mas sim, foi estranho, não?", disse Textor.
O Botafogo volta a campo contra o Palmeiras, nesta terça-feira (26), às 21h30, no Allianz Parque, para confronto direto na luta pelo título do Brasileirão.
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