Os amigos Marwin (posando para foto) e Roderick viajaram para o Rio apara visitar familiares e verem o Botafogo ser campeãoArmando Paiva/Agência O Dia
Publicado 11/12/2024 13:16
Rio - Campeão brasileiro e da Libertadores, o Botafogo entra em campo nesta quarta-feira (11), às 14h (de Brasília), para iniciar sua busca por mais um grande título na temporada. O Glorioso fará sua estreia na Copa Intercontinental contra o Pachuca, no Estádio 974, em Doha, no Catar, e precisa superar o time mexicano para manter vivo o sonho de enfrentar o Real Madrid na grande decisão.
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Em General Severiano, sede do clube na Zona Sul do Rio e que lotou em praticamente todos os jogos da Libertadores, os torcedores começaram a se concentrar para assistir à partida desde o início da tarde. Por lá, era possível encontrar alvinegros de outros cantos do Brasil e até mesmo do mundo, que não esconderam a emoção de estar acompanhando um momento tão importante na história do Glorioso.
"A gente achava que nunca ia viver isso na vida, porque o Botafogo estava sempre lá embaixo, sofrendo com má administração, sendo maltratado por todo mundo. É uma emoção que a gente achou que nunca ia viver. Ainda não tenho palavras para descrever como é ver a nossa plaquinha ali (na taça). É um negócio surreal", disse o psicólogo Marwin Carmo, de 33 anos, que mora na Califórnia, nos Estados Unidos, e aproveitou uma visita à família para viver de perto o maior momento da história do Botafogo.
"Ele veio dos Estados Unidos e a gente viu o jogo do título também no domingo. Eu vim de Manaus e a gente se encontrou aqui. Então, estar vivendo isso tudo aqui, junto do clube, vendo à taça, ter visto o time ser campeão no estádio, é uma experiência indescritível. A gente tá processando o que aconteceu depois de tantos anos de calvário, de sair do estádio revoltado, triste. Isso aí, pra gente, tá tudo novo, né? A gente tá descobrindo como é que se sente com essas conquistas recentes", declarou o economista Roderick Alencar, de 30 anos, amigo de Marwin.
Apesar do momento de euforia, a dupla confessou que não esperar ver o Botafogo viver um momento de tantas glórias tão cedo. Para eles, o projeto da SAF ainda precisaria de um tempo para alcançar o sucesso após a venda para John Textor.
"Ao longo prazo, acreditava sim (conquista de títulos grandes). Mas em dois anos de SAF, de ser uma coisa assim tão rápida, não. Se alguém me falasse ano passado que a gente estaria jogando o Intercontinental hoje, eu ia ficar, pô, deixa de brincadeira", afirmou o manauara.
"Acho que eu imaginava, sei lá, uns cinco, dez anos, o time começar a disputar o título e ganhar. Ser tão rápido assim foi uma surpresa, obviamente, muito positiva, mas foi uma surpresa", complementou Marwin.
Em sintonia, Marwin e Roderick apostaram no mesmo placar para logo mais, contra o Pachuca: 2 a 0 para o Botafogo. Caso supere os mexicanos, o Glorioso volta a campo no sábado, contra o Al-Ahly, na semifinal
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