Publicado 08/10/2025 11:03
Rio - Acionista majoritário da SAF do Botafogo, John Textor, falou sobre a volta por cima do clube carioca, desde que começou a tomar conta do futebol do Alvinegro. O norte-americano citou a situação delicada que encontrou e também as cobranças que recebe, mesmo depois da mudança de patamar do Botafogo nos últimos anos.
Publicidade"No Brasil estávamos na segunda divisão no ano em que cheguei, eles tinham acabado de conquistar o acesso antes de mim, mas não havia staff, só tinham três jogadores que já haviam jogado na primeira divisão. E tínhamos quatro semanas. Nós o compramos em 11 de março de 2022 e a temporada começou em meados de abril. É incrível que tenhamos sobrevivido ao rebaixamento naquele primeiro ano. Acho que terminamos em 11º ou 12º lugar. 2023, um ano horrível. Deveríamos ter conquistado o título muito rápido, colapsamos no final. Mas no ano seguinte, persisti. Protestos de torcedores, protestos muito, muito violentos por lá… Eu não quero zoar meus amigos na Europa ou na Inglaterra, mas se vocês se acham durões, venham para o Brasil", disse em participação no podcast britânico “The Added Time”.
O empresário destacou os momentos positivos que já viveu pelo Botafogo, em especial as conquistas da temporada passada e a participação no Mundial de Clubes.
"Vencemos o Brasileirão, vencemos a Libertadores… Levamos um cartão vermelho em 36 segundos e tivemos que jogar 10 contra 11. Foi um ótimo jogo para assistir, caso você queira ver um jogo incrível. E uma grande oportunidade, a Copa do Mundo de Clubes para todo o Brasil… Vencer o PSG, digo, sobreviver ao PSG, é provavelmente uma maneira melhor de falar isso, mas fizemos isso muito bem. E eu não achava que iríamos ganhar a Bola de Ouro, mas ser indicado entre os cinco melhores clubes do mundo na Bola de Ouro algumas semanas atrás foi simplesmente incrível. Acho que fizemos um bom trabalho", concluiu.
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