Rodolfo Landim é o presidente do FlamengoLucas Felbinger/Agência O Dia
Publicado 16/05/2024 14:37 | Atualizado 16/05/2024 14:41
Rio - Nesta quinta-feira, 16, o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, marcou presença na sede do clube, onde acontece o velório de Washington Rodrigues, o Apolinho. O mandatário lamentou a morte do radialista e fez questão de exaltá-lo. Além disso, lembrou que, mesmo rubro-negro declarado, o Velho Apolo era amado por todas as torcidas cariocas.
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"Deixa um vazio grande para o jornalismo esportivo brasileiro. Um jornalista esportivo excepcional, um gênio que criou tantas expressões que são famosas e, hoje, são usadas no dia a dia do futebol. Torcedor fanático do clube. Todo rubro-negro gostava dele, mas não só os rubro-negros. De uma forma geral, todo mundo que gosta de futebol gostava muito do Apolinho pelo equilíbrio que ele tinha, pela forma sincera que se posicionava", disse Landim.
Apolinho morreu na noite da quarta-feira, 15, durante a reta final da goleada do Flamengo sobre o Bolívar por 4 a 0. Nesse sentido, Landim revelou que houve uma mistura de sentimentos na delegação rubro-negra e que alguns sequer conseguiram "comemorar direito" a vitória na Libertadores.  
"A gente terminou o jogo com uma mistura de sentimentos. Muito felizes pela vitória, pelo resultado, o comportamento do time em campo, mas muito tristes também. Tanto que alguns de nós nem conseguiram comemorar direito. Foi um clima muito dividido por causa da morte do Apolinho. Por mais que a gente estivesse esperando por isso - eu, particularmente, sabia da situação, tenho relação com a família -, é sempre difícil na hora", contou Landim.
De acordo com o presidente, o Flamengo quer homenagear Apolinho. O clube, aliás, quis fazer uma logo após a partida da última quarta-feira, mas não foi possível. 
"A gente está pensando no que vai fazer, alguma coisa a mais. Ontem mesmo, a gente gostaria de fazer uma homenagem ao final do jogo, mas era data da Conmebol. Tem uma série de restrições, a gente não tinha nem a nossa equipe lá para fazer isso, colocar no telão e tudo. A homenagem que a gente gostaria de poder fazer. São os regulamentos, mas ficamos chateados por não ter sido, naquele momento, homenageado no estádio com a nossa torcia presente. Torcida que ele fazia parte e era muito apaixonada", explicou o mandatário.
Apolinho também trabalhou dentro do Flamengo. Ele foi treinador do time no centenário do clube, em 1995. Três anos depois, retornou ao Rubro-Negro para trabalhar como dirigente.
"No ano do nosso centenário, ele foi nosso técnico. Nas vezes que conversava com ele, lembrava disso, de vitórias fora do Brasil e jogos difíceis. Uma passagem marcante. E acho que principalmente na área de vocês, no jornalismo esportivo. Ali mesmo que ele foi diferenciado", recordou o presidente do Flamengo.
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