Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo, no velório de AdílioRenan Areias/Agência O Dia
Publicado 06/08/2024 16:11 | Atualizado 06/08/2024 16:13
Rio - Uma das personalidades presente no velório de Adílio, na Gávea, nesta terça-feira (6), o ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, comentou sobre a relação com o ídolo das décadas de 1970 e 1980. Bandeira exaltou o tamanho do ex-meia no cenário do futebol, revelou grande amizade e relembrou os grandes momentos com a camisa rubro-negra.
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"O Adílio era meu ídolo, depois virou meu amigo. Uma das pessoas mais doces que eu conhecia, todo mundo gostava dele, e era um craque, um jogador com uma boa época no Flamengo. Aqueles dribles dele, aqueles gols decisivos... É difícil você imaginar o Flamengo sem o Adílio. Muito difícil. Muita tristeza para todos nós. Ele marcou a época como jogador, mas construiu essa identificação ao longo de toda a sua vida", disse Eduardo Bandeira de Mello.
O ex-presidente do Flamengo abriu o coração e destacou a importância do eterno camisa oito da Gávea dentro de seu ambiente familiar, como Adílio esteve presente em momentos marcantes. 
"Ídolo total da nação como um todo. Ele era o ídolo dos meus filhos. Eu lembro do meu filho mais velho, a primeira vez que ele foi ao Maracanã. Ele era tão pequeno, que ele chorou quando soube que não ia poder jogar, que ele ia ter que se limitar a assistir o jogo. Ele já estava todo vestido de Flamengo, com a bola debaixo do braço. Falou 'não, eu vou jogar com o Adílio.' Isso era em 1984, o Zico estava na Itália e o Adílio era o ídolo do time. (...) É difícil, não merecia ter ido embora tão cedo."
O velório de Adílio foi realizado no Ginásio Hélio Maurício, na sede da Gávea, na Zona Sul do Rio, das 10h às 14h, aberto ao público. O ícone rubro-negro será enterrado no Cemitério São João Batista, em Botafogo, também na Zona Sul.

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