Bruno Spindel e Marcos BrazFoto: Gilvan de Souza/Flamengo
Publicado 07/08/2024 23:06
São Paulo - Assim como após a vitória no jogo de ida, no Maracanã, o diretor executivo do Flamengo, Bruno Spindel, voltou a se pronunciar reclamando da arbitragem na Copa do Brasil. O dirigente questionou os critérios de arbitragem e a não marcação de um lance que, em sua opinião, seria de pênalti para o Rubro-Negro. O Verdão venceu por 1 a 0, mas, como o placar da ida foi de 2 a 0 a favor do time comandado por Tite, a vaga parou nas mãos do clube da Gávea. 
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"Decepção com os critérios da arbitragem, questão dos pênaltis. Uma mão dentro da área com braço aberto. Todos os zagueiros colocam o braço para trás do corpo para não aumentar o espaço corporal. A gente entende que o VAR deveria chamar e marcar o penal. Para o fim do jogo, uma disparidade muito grande de critérios nas faltas, nas cargas por trás. Tem uma falta no Pedro numa carga por trás, um número enorme de faltas em disputas dos nossos zagueiros e laterais próximos da nossa área. Lances parecidos e que tiveram critérios muito diferentes", disse.
"O árbitro não tem nada a ver com isso, mas beneficia muito o estilo do Palmeiras, de jogar bolas na área. Cargas nas costas do Pedro não eram faltas, e perto da nossa área eram marcadas faltas. A falta de critério não é só uma manifestação do Flamengo. Não só eu estou dizendo. Roger treinador já falou, outros diretores executivos também. A gente segue sem entender instruções que foram passadas no início do ano. Por exemplo, comportamento do banco. O banco do Palmeiras teve que chegar ao limite para ser expulso pelo VAR", completou.
Após o pronunciamento de Spindel, Marcos Braz, vice-presidente de futebol, corroborou com os protestos do parceiro de gestão. Para ele, o VAR errou em não chamar o árbitro Anderson Daronco para analisar possível toque de mão do zagueiro Murillo dentro da área. 
"Em relação a hoje, é assustador o pênalti com a facilidade que se manda continuar o jogo. Um lance muito tranquilo de ser ver em relação às imagens. De repente o juiz de campo poderia ter dificuldade pelo posicionamento, mas pelas câmeras de TV e do VAR seria a coisa mais fácil do mundo. Graças a Deus estamos classificando em cima de vitórias e classificações. Se o Flamengo tivesse eliminado, eu não viria reclamar, iríamos fazer o processo interno. Não sei onde vai parar a arbitragem. Me assusta é o VAR, não é nem o juiz. O juiz pode estar encoberto e não ver. Depois, nas imagens, seria a coisa mais fácil do mundo."
 
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