Marlon optou por voltar ao Fluminense após passagem pela EuropaMarcelo Gonçalves / Fluminense

Principal contratação para a sequência da temporada, Marlon retorna ao Fluminense com a experiência de sete anos no futebol europeu e com o mesmo objetivo de quando começou a carreira. Só que agora, o zagueiro vive a expectativa de realizá-lo ao disputar e conquistar títulos pelo Tricolor.
Revelado em 2014 pelo clube, ele viveu em um momento conturbado de saída da patrocinadora Unimed. Nos três anos em que jogou, o Fluminense só conquistou a Primeira Liga, mas o zagueiro disputou uma partida. Em 2023, o time briga pela Libertadores.
"Saí do Fluminense sem disputar títulos, só a semifinal da Copa do Brasil e a Primeira Liga, que vencemos. É sempre bom deixar boas memórias, uma boa reputação num clube quando vence. Agora, quero voltar com intenção e objetivo de vencer, seja esse ano ou ano que vem, ou o ano que for. Esse é o objetivo da minha volta", disse em coletiva de imprensa nesta quinta-feira.
Marlon foi negociado ao Barcelona B em 2016 e, desde então, passou por Nice, Sassuolo, Monza e Shakhtar Donetsk, todos de primeira divisão nacional. De volta, ele vê uma clara evolução na estrutura do Fluminense, inclusive em comparação por onde passou.
"Pude ver que, nos clubes em que estive, o Fluminense está na frente de muitos. Digo com todo o coração e realidade. Hoje a estrutura que se encontra aqui é de primeira classe, de verdade. Você vê tudo. Tem piscina, hidromassagem, vestiário amplo, academia gigante, auditório como esse e outras coisas. A estrutura que o Fluminense criou é de primeira prateleira", elogiou.
Em readaptação ao futebol brasileiro, Marlon acredita que trabalhar com Fernando Diniz o ajuda nesse processo. Inclusive, o zagueiro vê o treinador com potencial para comandar um clube europeu.
"É prazer voltar para casa e ter essa identificação com o futebol do Diniz. Claro que facilita, até no processo de adaptação, pelos companheiros que temos, e ajudam a inserir no modo de jogar. Acredito que o que tem diferente é ele aproveitar parte do campo que poucos treinadores aproveitam. O Fluminense joga pelas laterais e ele consegue criar superioridade. Consegue criar uma confusão na cabeça do adversário. Acredito que seja um diferencial", avaliou.